São Paulo São Libras: canal de atendimento completa 1 ano
Iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência facilita comunicação entre servidores ouvintes e cidadãos surdos
- Data: 29/10/2024 15:10
- Alterado: 29/10/2024 15:10
- Autor: Redação
- Fonte: SEDPcD
São Paulo São Libras
Crédito:Mônica Andrade/Governo do Estado de SP
O programa São Paulo São Libras comemora seu primeiro ano de implementação. A iniciativa desenvolvida pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) permite que servidores que atuam em órgãos públicos estaduais acionem, em tempo real e por meio de videochamada, intérpretes de Libras para intermediarem o atendimento com pessoas com deficiência auditiva.
Como resultado das ações promovidas nos serviços públicos do Governo de São Paulo, 17.461 acessos já foram realizados via São Paulo São Libras. O acordo mais recente foi com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que utilizou os serviços no primeiro e no segundo das eleições municipais, antes, durante e depois do pleito para esclarecer as dúvidas dos eleitores. No total, foram mais de mil acessos.
“Usufruir da tecnologia para acessar serviços públicos é uma verdadeira inovação, que quebra barreiras comunicacionais e coloca a comunidade surda no centro das decisões que dizem respeito aos seus próprios direitos com uma solução prática, eficaz e inclusiva”, ressalta o secretário estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa.
Durante o lançamento do programa, em outubro de 2023, a Secretaria de Segurança Pública aderiu ao São Paulo São Libras para implementar acessibilidade às 1,3 mil delegacias de polícia que possuem atendimento ao público. O programa logo expandiu seu alcance para os 17 Polos de Empregabilidade Inclusiva (PEIs) e 233 Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) em diferentes regiões do estado, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social.
Além disso, 21 Centros de Integração e Cidadania (CICs) e os 242 postos do Poupatempo em todo o estado passaram a integrar o serviço de acessibilidade comunicacional, que também foi instalado nas Defensorias Públicas do estado e em serviços de saúde, como no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor).