Osesp, Coro, solistas e maestra Katharina Wincor dão sequência ao Festival Schubert
Concertos acontecem de quinta (10/out) a sábado (12/out) na Sala São Paulo; performance de sexta-feira (04/out) será transmitida ao vivo no YouTube da Orquestra.
- Data: 07/10/2024 10:10
- Alterado: 07/10/2024 10:10
- Autor: Redação
- Fonte: OSESP
Coro da Osesp
Crédito:Mario Daloia
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.
Entre quinta-feira (10/out) e sábado (12/out), a jovem regente austríaca Katharina Wincor comanda a Osesp em um programa que dá sequência ao Festival Schubert, um dos eixos artísticos desta Temporada, que é dedicado a Franz Schubert (1797-1828). Na companhia do Coro da Osesp, dos cantores brasileiros Lina Mendes, Luciana Bueno e Vitor Bispo e do sul-africano Lunga Eric Hallam, a Orquestra executa duas obras grandiosas do compositor romântico: a dramática Missa nº 5 e a Oitava Sinfonia, conhecida como Inacabada. Os ingressos para as três datas podem ser adquiridos neste link. O concerto de sexta-feira (11/out) será transmitido ao vivo pelo YouTube da Osesp.
Sobre o programa
Até hoje não se sabe a razão da Oitava Sinfonia não ter sido concluída. Os manuscritos foram encontrados, em 1865, no acervo do compositor Alselm Hüttembrenner, amigo de Beethoven e de Schubert, e os dois primeiros movimentos foram originalmente publicados em 1866. Esses movimentos iniciais têm a orquestração completa, já do terceiro movimento, um scherzo, há apenas rascunhos escritos para piano. Não se tem notícias dos planos de Schubert para um quarto movimento. A primeira audição pública da Inacabada aconteceu em Viena, em 1865, 37 anos após a morte do compositor.
Schubert teve uma prolífica produção de música sacra. As Missas nº 5 e nº 6 são obras de sua maturidade, e a intenção de aprofundar a expressão de uma espiritualidade centrada no ser humano levou-o a liberdades que não agradaram o meio musical. Com a revisão da Missa nº 5, em 1826, Schubert esperava conseguir o cargo de vice-Mestre de Capela da corte imperial, o que não aconteceu porque a obra foi considerada excessivamente dramática. Estruturada em seis sessões, essa missa solemnis foi concebida sinfonicamente e possui passagens de sofisticada escrita camerística e solística, além de um acentuado virtuosismo vocal.
SERVIÇO
10 de outubro, quinta-feira, 20h30
11 de outubro, sexta-feira, 20h30 — Concerto Digital
12 de outubro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: Entre R$ 39,60 e R$ 271 (valores inteiros)
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: R$ 35,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.