Conforto, preço e tecnologia são principais fatores para troca de veículo no Brasil, diz pesquisa
Ambiente digital é o mais utilizado pelos consumidores brasileiros na busca por um novo carro
- Data: 02/08/2024 12:08
- Alterado: 02/08/2024 12:08
- Autor: Redação
- Fonte: Webmotors
01/06/2023 - Brasília - Concessionárias registram queda na venda de carros usados depois da redução do IPI para veículos novos. Foto feita em 26 de Dezembro de 2008 Foto: Marcello Casal Jr./Abr
Crédito:Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Com o objetivo de mapear o processo de escolha de um veículo, a Webmotors, maior ecossistema automotivo do Brasil e principal portal de negócios e soluções para o segmento, apresenta sua mais recente pesquisa sobre tendências e hábitos de consumo dos usuários da plataforma ao trocar de carro.
Segundo o novo levantamento, para 62% dos entrevistados a busca por um carro começa nos classificados online. Outro meio que se destaca nessa etapa inicial são as concessionárias, às quais 29% das pessoas ouvidas recorrem atualmente. Ambos os canais são, inclusive, os mais requisitados entre os jovens de 18 a 25 anos, que contabilizam 64% do total de respondentes do estudo.
Das plataformas online mais utilizadas na busca por um automóvel no Brasil, a Webmotors é a opção escolhida pela maioria dos respondentes (95%). Quanto ao tempo investido para escolha do carro, “3 meses” é a alternativa mais citada por 26% dos entrevistados, seguida por “1 semana” (24%).
No que diz respeito aos principais fatores para o usuário decidir sobre o modelo preferido, “conforto” é o tópico mais mencionado pelos participantes da pesquisa (67%). Na sequência, aparecem “preço acessível” (56%) e “tecnologia” (52%). O estudo também mostra que o “fator tecnológico” é importante para 65% daqueles que compraram um carro zero quilômetro neste ano.
Por outro lado, as dificuldades mais latentes na hora de tomar a decisão de comprar um automóvel, segundo a pesquisa da Webmotors, são “encontrar um preço acessível” (80%), “achar o modelo desejado” (75%) e “encontrar as especificações do veículo” (56%).
Faixas de preços mais procuradas
O levantamento aponta que 83% dos respondentes adquiriram um veículo seminovo com faixas de preço entre R$ 50 mil a 80 mil (27%), R$ 80 mil a R$ 120 mil (24%) e até R$ 50 mil (23%). Uma concessionária ou loja foi o local de compra mais acessado por 76% dos respondentes, contra 24% que realizaram a aquisição do automóvel diretamente de outra pessoa física.
Quanto à categoria, 39% dos compradores optaram pelo SUV na aquisição de seu novo carro, à frente de sedã (29%), hatch (22%), picape (7%) e crossover (3%). Destes, 95% escolheram um carro de motor à combustão.
Forma de pagamento mais utilizada
A pesquisa revela que 45% dos usuários utilizaram o financiamento do veículo como modo de pagamento. O financiamento foi dividido em três modalidades: entrada em dinheiro; o carro atual como entrada; e financiamento total. Ao todo, 87% dos respondentes disseram que pesaria na escolha da instituição financeira ter algum tipo de desconto em produtos ou experiências.
De acordo com a CMO da Webmotors, Natalia Spigai, a procura por um carro maior, tecnológico e que cause menos dor de cabeça, especialmente após muito tempo com o modelo atual, são os principais gatilhos para a troca de veículo. “Nesse momento, a maioria dos usuários considera um automóvel que traga mais benefícios para o dia a dia. A motivação para a decisão é, portanto, a necessidade, afinal, as pessoas desejam um veículo que traga atualizações tanto em tecnologia quanto em suas funcionalidades”, explica.
Comodidade e realização de um sonho são outros pontos importantes na hora da escolha. “Contudo, o consumidor busca um veículo que tenha um bom custo-benefício, seja econômico, confortável e tenha um preço acessível, sendo essencial para atender às suas expectativas”, acrescenta Natalia.
O levantamento da Webmotors ouviu 664 pessoas. A amostragem teve em sua composição 16% de mulheres e 84% de homens, a maior parte dos entrevistados na faixa etária de 36 a 45 anos (31%) e habitantes da região sudeste (68%).