Projeto investe em P&D espacial
Ciência sem Fronteiras Espacial dará 300 bolsas de estudo nas áreas de engenharia, pesquisa e indústria
- Data: 25/07/2013 14:07
- Alterado: 25/07/2013 14:07
- Autor: Redação
- Fonte: Portal Planalto
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O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (24), o Programa Ciência sem Fronteiras Espacial, que vai promover o intercâmbio de alunos e especialistas em questões espaciais nas áreas de engenharia, pesquisa e indústria. O programa foi lançado durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que está sendo realizada até sexta-feira (26), na Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe).
A ação será realizada por meio de uma parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento e Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e Agência Espacial Brasileira (AEB), que anunciaram, em Recife, 300 bolsas de estudo para diversas modalidades, desde graduação sanduíche e doutorado, até Jovem Talento e Pesquisador Visitante, que dará a oportunidade de atuar no país a 150 pesquisadores estrangeiros.
O anúncio foi feito pelo presidente do CNPq, Glaucius Oliva, em encontro com bolsistas do programa. O evento contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Coelho, da presidente da SBPC, Helena Nader e de Jorge Guimarães, presidente da Coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), que executa o CsF em conjunto com o CNPq.
Segundo o presidente do CNPq, o edital deve ser lançado em breve. “Buscamos identificar os principais centros mundiais de pesquisa e as vagas disponíveis em empresas para motivar os estudantes nessa área”.
QUEM PODE SE CANDIDATAR ÀS BOLSAS
Poderão se candidatar estudantes das áreas de engenharia, física, matemática e afins, além de subáreas do conhecimento vinculadas à indústria aeroespacial. As bolsas estão assim divididas: 40 para graduação sanduíche; 10 para doutorado pleno; 20 para doutorado sanduíche; 30 para pós-doutorado no exterior; 90 para a atração de jovens talentos; 40 para pesquisador visitante; 70 para o desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior (35 para pesquisadores juniores e 35 para seniores).
Coube à AEB selecionar as instituições internacionais para receber os alunos e pesquisadores brasileiros. “Já fizemos acordo com as agências espaciais mais importantes do mundo como a do Japão, da Ucrânia, dos Estados Unidos e da França”, adiantou José Raimundo.