Mais Médicos abre novas vagas para atuação em territórios indígenas da região Sudeste

Profissionais interessados devem se inscrever até 19 de julho. Ao todo, serão ofertadas 196 vagas, incluindo 28 destinadas à assistência no território Yanomami. Expectativa é ultrapassar 700 médicos nos DSEIs

  • Data: 16/07/2024 08:07
  • Alterado: 16/07/2024 08:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Ministério da Saúde
Mais Médicos abre novas vagas para atuação em territórios indígenas da região Sudeste

Crédito:Brunno Carvalho/MS

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O Ministério da Saúde lançou um novo edital do Programa Mais Médicos para assistência aos povos tradicionais nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os DSEIs. Serão ofertadas 196 vagas. Desde o início da atual gestão, a quantidade de médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022 para 541 profissionais atualmente, o que representa crescimento de 123%. Com o novo chamamento, a expectativa é ultrapassar 700 médicos em atuação nos territórios. Profissionais interessados devem se inscrever de 15 a 19 de julho por meio da página oficial do programa.

Serão disponibilizadas 13 vagas para três DSEIs que atendem municípios da região Sudeste. Em todo o país, existem 34 DSEIs distribuídos estrategicamente com base em critérios territoriais, levando em consideração a ocupação geográfica das comunidades indígenas. Eles não seguem os limites dos estados. Sua estrutura de atendimento inclui unidades básicas de saúde indígenas, polos-base e as Casas de Saúde Indígena (Casais).

Acesse o quadro de vagas com os possíveis municípios de atuação

Este é o segundo chamamento realizado para a saúde indígena. Das vagas ofertadas neste edital, 28 serão para o território Yanomami, reforçando o conjunto de ações do Ministério da Saúde para garantia da assistência na região. O novo edital também promove a seleção dentro do regime de cotas, que contemplam pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. A seleção é voltada para vagas desocupadas definidas em articulação com a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai). O foco é a redistribuição atendendo às prioridades de alocação nos DSEIs. 

“Esse novo edital segue no objetivo de garantir cotas para os médicos, inclusive, para estimular que as médicas e os médicos indígenas possam desenvolver suas atividades junto a esses territórios de grande importância”, destaca o secretário de Atenção Primária, Felipe Proenço. 

Edital inédito com regime de cotas

Recentemente, de forma inédita, o Ministério da Saúde lançou o primeiro edital da história do programa para chamamento de médicos com vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. 

O número de inscritos por vaga foi recorde, com um total de 33 mil profissionais interessados em trabalhar no programa Mais Médicos. Mais de 10 milhões de brasileiros em regiões de vazios assistenciais serão diretamente beneficiados, na missão de resgatar o direito e o acesso da população à saúde. 

Em live transmitida pelo canal da pasta no Youtube, foi esclarecida, entre outras questões, como será a ajuda de custo para participação no Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) para brasileiros formados no exterior. 

“O médico recebe o equivalente a uma bolsa de formação do Mais Médicos. Com esse recurso, ele tem a possibilidade de custear tanto o deslocamento quanto a hospedagem e questões necessárias ao longo desse período de formação”, explicou o secretário Felipe Proenço. 

Antes, no entanto, é necessário cumprir os seguintes requisitos: concluir a inscrição, com a apresentação de todos os documentos, e certificar-se de que ela foi finalizada. Além disso, é necessário estar atento ao processo de escolha e alocação dessas vagas. 

A etapa de realização do MAAv será realizada simultaneamente para os candidatos que atuarão nos municípios e nos DSEIs. 

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  • Data: 16/07/2024 08:07
  • Alterado:16/07/2024 08:07
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  • Fonte: Ministério da Saúde









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