História e patriotismo: desfile homenageia combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932
Evento contou com a participação do governador, Tarcísio de Freitas, do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, e do prefeito, Ricardo Nunes
- Data: 09/07/2024 14:07
- Alterado: 09/07/2024 14:07
- Autor: Redação
- Fonte: SSP
Crédito:Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP
A Polícia Militar realizou nesta terça-feira (9) o tradicional desfile para honrar e homenagear os combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932. O evento aconteceu em frente ao Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, no Parque Ibirapuera, zona sul de São Paulo, e reuniu centenas de pessoas que participaram da cerimônia de sepultamento dos restos mortais de homens e mulheres responsáveis por lutar em favor de uma nova constituição no Brasil.
Entre as autoridades presentes estavam o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes.
A data é especialmente importante para a Polícia Militar, uma vez que reforça a identidade cultural e institucional da corporação. Integrantes da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha, Força Área e Guarda Civil também participaram da cerimônia.
“É importante a gente cultivar a nossa história e, principalmente, enaltecer a memória daqueles homens e mulheres honrados, idealistas e corajosos que, na época, enfrentaram um governo ditatorial até mesmo com o próprio sangue”, afirmou Derrite.
Segundo a major Ana Petter, do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar, a realização anual do desfile reafirma o compromisso contínuo com os princípios democráticos pelos quais os constitucionalistas lutaram em 1932, lembrando a importância de preservar e fortalecer esses valores. “Se tornou uma tradição porque serve como um momento significativo para lembrar, celebrar e educar sobre esse momento histórico”, ressaltou.
Revolução Constitucionalista de 1932
Em 1932, homens e mulheres do Estado de São Paulo pegaram em armas para lutar em favor de uma nova constituição para o Brasil, que vivia sob o regime de Getúlio Vargas em seu governo provisório.
Foram 85 dias de guerra, com cerca de mil mortos. São Paulo perdeu nas trincheiras, mas conquistou o que queria. Em 1933 foram realizadas as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte. Neste ano também foi criada a Justiça Eleitoral e, pela primeira vez, as mulheres puderam votar em eleições nacionais no Brasil. Em 1934 foi promulgada a nova Constituição Federal.