Projeto Orion permitirá pesquisas avançadas sobre agentes infecciosos no Brasil
Pedra fundamental para construção do complexo laboratorial foi lançada, nesta quinta (4), pelo presidente Lula e as ministras da Saúde e da Ciência e Tecnologia
- Data: 05/07/2024 08:07
- Alterado: 05/07/2024 08:07
- Autor: Redação
- Fonte: Ministério da Saúde
Crédito:Ricardo Stuckert / PR
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, participaram, nesta quinta-feira (4), do lançamento da pedra fundamental do Orion, em Campinas (SP).
O complexo laboratorial receberá, até 2026, R$ 1 bilhão em investimentos por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). O projeto compreenderá instalações de alta e máxima contenção biológica inéditas na América Latina. Serão as primeiras do mundo conectadas a um acelerador de partículas, o Sirius. O lançamento visa reforçar a base produtiva nacional em saúde e o enfrentamento de eventuais epidemias.
Ao celebrar a iniciativa, Lula conclamou a população e autoridades brasileiras a acreditarem mais na capacidade produtiva do país. “Fico imaginando como esse país poderia ser mais poderoso se a gente acreditasse um pouco mais na nossa capacidade. Um país que teve a capacidade de em 1973, em pleno regime militar, criar a Embrapa. Que foi capaz de criar um banco de desenvolvimento, um país que saiu na frente para criar o biodiesel”, exemplificou.
Para a ministra Nísia Trindade, a pedra fundamental do Orion significa a afirmação de um projeto baseado na ciência e na defesa dos grandes desafios nacionais. “Além da questão da vigilância frente a novas emergências, quero destacar o papel dentro do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Isso será, para o futuro, a oportunidade de desenvolvimento de novos produtos”, frisou Nísia.
A infraestrutura beneficiará diversas áreas, incluindo saúde, ciência e tecnologia, defesa e meio ambiente.
Sobre o Orion
O Orion será um complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos, com instalações de alta e máxima contenção biológica (NB4). Vai abrigar técnicas analíticas e competências avançadas de bioimagens, que serão abertas à comunidade científica e órgãos públicos. Ao possibilitar o avanço do conhecimento sobre patógenos e doenças correlatas, o Orion subsidiará ações de vigilância e política em saúde, assim como o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e estratégias contra epidemias.