Exposição “Eterno Egito” chega à Casa Museu Eva Klabin com 100 itens milenares

O público verá pela primeira vez a junção dos acervos de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti. Serão artefatos egípcios de até 3 mil anos a.C

  • Data: 03/07/2024 13:07
  • Alterado: 03/07/2024 13:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Casa Museu Eva Klabin
Exposição “Eterno Egito” chega à Casa Museu Eva Klabin com 100 itens milenares

Destaques do acervo da Viscondessa de Cavalcanti e de Eva Klabin, respectivamente: Face de ataúde do III Período Intermediário e Cabeça do Faraó da XVIII Dinastia (circa 1550 - 1307 a.C.)

Crédito:Marcio Brigatto e Mario Grisolli

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A exposição “Eterno Egito: A Imortalidade nas Coleções Viscondessa de Cavalcanti e Eva Klabin” traz a união inédita das coleções de Eva Klabin e da Viscondessa de Cavalcanti, duas colecionadoras que reuniram artefatos do antigo Egito em seus acervos. A mostra apresentará 100 peças de diversas dinastias, datando desde 3000 a.C. até o século I d.C. Com a curadoria de Helena Severo e Douglas Fasolato, a nova exposição da Casa Museu Eva Klabin estará aberta à visitação gratuita de quarta a domingo, das 14h às 18h, a partir deste sábado (6).

A exposição conjunta traz artefatos e objetos que refletem a crença egípcia na vida após a morte. Na coleção da Viscondessa, destacam-se uma estela policromada, de Per-a-Iset, que faz oferendas ao deus Ra-Osíris; fragmentos de um rosto de ataúde masculino; figuras shabtis (servidores funerários); e um significativo conjunto de amuletos funerários. A coleção de Eva Klabin apresenta como destaques um rosto de esquife de madeira dourada com olhos incrustados de marfim e ébano da XVIII Dinastia, uma estela funerária de pedra que pertenceu a Thutmés, representado se apresentando a Osíris, além de objetos votivos que destacam o importante papel dos animais na religião egípcia, como um esquife para uma múmia de gato. A coleção egípcia de Eva Klabin, atualmente a maior em exibição no Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil, integra o acervo permanente da Casa Museu, , enquanto a da Viscondessa de Cavalcanti pertence ao acervo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG).

Apesar de separadas por cinquenta anos, a Viscondessa de Cavalcanti (1853-1946) e Eva Klabin (1903-1991) tiveram em comum o interesse por artefatos do Egito Antigo, desenvolvendo suas coleções por meio de viagens internacionais, residências em diversos países e visitas a ateliês de artistas, antiquários renomados e casas de leilões. A união de suas coleções nesta exposição permite uma reflexão sobre o papel das mulheres no colecionismo brasileiro e oferece um olhar sobre as motivações, práticas e intenções envolvidas no ato de colecionar.

O fascínio contínuo pelo Egito Antigo transcende o tempo e continua a influenciar a sociedade, nos mais diversos setores. Na arte contemporânea este fascínio se materializa nas obras de artistas que completam a exposição “Eterno Egito”, dialogando com os acervos históricos de Eva e da Viscondessa. A exposição é uma iniciativa da Casa Museu Eva Klabin, com patrocínio da Klabin S.A, produção da AREA27 e realização do Ministério da Cultura. Apoio da Atlantis e da Everaldo Molduras.

SERVIÇO:

Dia: 06/07 a 15/09

Visitação: Quarta a domingo , 14h às 18h

Local: Casa Museu Eva Klabin (Av. Epitácio Pessoa, 2480 – Lagoa)

Entrada gratuita

Classificação livre

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  • Data: 03/07/2024 01:07
  • Alterado:03/07/2024 13:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Casa Museu Eva Klabin









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