Diagnóstico de câncer infanto-juvenil pede acompanhamento nutricional

Porcentagem de perda de peso é alta em crianças e adolescentes que estão para iniciar o tratamento oncológico

  • Data: 04/07/2013 11:07
  • Alterado: 04/07/2013 11:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Lide
Diagnóstico de câncer infanto-juvenil pede acompanhamento nutricional

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A perda de peso é comum durante o tratamento oncológico, pois os pacientes apresentam vários efeitos colaterais como perda de apetite, náuseas, vômitos, diarreias entre outros. O que poucas pessoas sabem é que no período entre a investigação do diagnóstico e início do tratamento é alto o percentual da perda de peso grave.

A perda de peso e a desnutrição ainda são diagnosticadas tardiamente, tanto no atendimento ambulatorial como hospitalar, de crianças e adultos. Além disso, há piora no estado nutricional, caso a criança seja internada. A avaliação sistemática e sequencial do estado nutricional é fundamental na prevenção e detecção da desnutrição. Isso possibilita o diagnóstico precoce dos distúrbios nutricionais.

No Hospital do GRAACC, todos os pacientes são acompanhados pela equipe de nutrição, que conta com quatro nutricionistas, sete residentes e três especializadas, do momento do diagnóstico até o final do tratamento. Segundo Priscila dos S. Maia-Lemos, coordenadora da equipe de nutrição do hospital, 70% das crianças estão com o estado nutricional adequado no momento do diagnóstico, porém logo apresentam perda de peso grave, devido aos avanços da doença.

A importância da avaliação nutricional no momento do diagnóstico do câncer infanto-juvenil, consiste na possibilidade de, precocemente, recuperar e/ou preservar o estado nutricional. Por isso, a intervenção nutricional deveria ser obrigatória no momento do diagnóstico oncológico, dado seu potencial de melhorar a resposta ao tratamento e o prognóstico da própria doença.

Sobre o GRAACC

Referência no tratamento e pesquisa do câncer infanto-juvenil na América Latina, principalmente em casos de alta complexidade, e uma das mais respeitadas e bem-sucedidas ONGs do País, o GRAACC, criado em 1991, tem a missão de garantir a crianças e adolescentes com câncer todas as chances de cura com qualidade de vida. A organização é reconhecida pelos expressivos resultados obtidos na cura do câncer infantil, alcançando índices de cerca de 70%, semelhantes aos de instituições de saúde europeias e norte-americanas.

O GRAACC tem um hospital próprio e realiza mais de 18 mil consultas, 1,3 mil cirurgias, 30 transplantes de medula e 1,6 mil sessões de quimioterapia anualmente.  Com um orçamento de R$ 64 milhões anuais, atende em média 2.700 crianças e adolescentes por ano. Informações: www.graacc.org.br

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