Por que Corinthians não demite António mesmo com pior campanha da história
O time debate a demissão de António, mas ainda não está convicto; novas reuniões na diretoria ocorrerão nesta terça-feira (2).
- Data: 02/07/2024 10:07
- Alterado: 02/07/2024 11:07
- Autor: Redação
- Fonte: Lucas Musetti Perazolli e Livia Camillo/UOL/Folhapress
António Oliveira
Crédito:Rodrigo Coca/Agência Corinthians
O Corinthians vive sua pior campanha da história no Campeonato Brasileiro de pontos corridos, mas ainda segura o técnico António Oliveira.
O Corinthians nunca pontuou tão pouco nas 13 primeiras rodadas do Brasileiro. O time alvinegro soma nove pontos e é vice-lanterna. Essa é a pior campanha alvinegra na história da competição.
A pressão é enorme, mas António Oliveira continua no comando até agora. O Corinthians só venceu um jogo, justamente diante do lanterna Fluminense.
O presidente Augusto Melo e o diretor de futebol Fabinho Soldado entendem que só podem demitir António se estiverem decididos sobre o substituto, o que ainda não ocorreu.
Eles concordam que seria temerário colocar um interino nesse momento de enorme crise e, ao mesmo tempo, sabem que a situação é grave.
A direção debate nomes e não descarta mudança imediata, mas a tendência é de António ficar até o jogo contra o Vitória, quinta-feira, na Neo Química Arena. A prioridade é buscar reforços para o segundo semestre.
Enquanto a vitória não vem, Augusto recebe sugestões de treinadores e já tem algumas opções, como Fabio Carille, do Santos. Nomes como Martin Anselmi (Cruz Azul) e Cuca e Fernando Diniz (ambos sem clube) também estiveram na pauta.
O presidente tentou Márcio Zanardi, do Goiás, antes de António Oliveira, mas não deve buscar o técnico. O mandatário acredita que retomar o contato por Zanardi, seu amigo pessoal, seria ir contra a imagem de profissionalização que tenta passar. O treinador do Esmeraldino trabalhou com Melo na base do Corinthians.
As próximas horas são decisivos para o futuro do Corinthians. As organizadas preparam novos protestos. Na semana passada, o CT Joaquim Grava e o Parque São Jorge foram invadidos em dia de folga do elenco.