Alckmin fala sobre redução de custos do Governo de SP
Assunto foi tema do programa semanal de rádio Conversa com o Governador
- Data: 01/07/2013 16:07
- Alterado: 01/07/2013 16:07
- Autor: Redação
- Fonte: Secom SP
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Nesta semana no programa de rádio Conversa com o Governador, Geraldo Alckmin falou sobre a redução de despesas anunciada na última semana, após a redução nas tarifas do transporte coletivo e na manutenção do preço dos pedágios. "Como São Paulo não gasta mais do que arrecada, procuramos fazer o equilíbrio orçamentário. Ou seja, tomamos uma série de medidas com o objetivo de eliminar gastos da estrutura estadual e ter mais eficiência no gasto público", afirmou o governador. "Não vamos reduzir nem um centavo de investimento."
As medidas para redução de custos são a venda de um helicóptero da Casa Civil, redução de frota de veículos, diárias, passagens, eficiência com novos equipamentos em água e luz, redução de combustível, telefones celulares, telefonia fixa, renegociação de contratos, além da extinção de uma secretaria de Estado, de uma autarquia, de uma empresa estatal e fusão de três fundações em uma só. "Com isso, a gente economiza prédio, diretorias, cargos, combustível, carros e temos mais eficiência, mais sinergia."
O governador também afirmou que todas as secretarias adotarão o padrão da Casa Civil na renegociação de contratos. "Vamos conseguir preços melhores para prestação de serviços técnicos, de limpeza, vigilância, manutenção de áreas verdes, locação de máquinas e equipamentos", disse.
Sobre a extinção da Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, o governador afirmou que o trabalho na organização das regiões metropolitanas de São Paulo, de Campinas, da Baixada Santista e do Vale do Paraíba será ampliado, mas agora por meio da Casa Civil.
Há ainda a fusão entre fundações. "Temos três fundações: a Cepam, que trabalha com os municípios; a Fundap, na questão de gestão, e a Fundação Seade, que faz a parte estatística. Não há necessidade de termos três fundações."
As medidas devem resultar em economia de R$ 130 milhões em 2013. "Este valor pode ser aumentado. No ano que vem, podemos ultrapassar R$ 300 milhões em economia. Com isso, não afetaremos um centavo nos investimentos do Governo", disse Alckmin.
"O Brasil corre o grande risco do chamado populismo fiscal. Ou seja, bilhões e bilhões de reais serem tirados de investimento para custeio. E tudo o que o Brasil precisa neste momento de economia fragilizada é investir. Investimento é o que vai garantir mais emprego, melhores salários e crescimento do PIB. É o que São Paulo está fazendo", concluiu o governador.