Setur-SP marca presença no maior encontro de observadores de pássaros do Brasil
Com crescimento de mais de 20% ao ano, atividade apoia o desenvolvimento de dezenas de municípios com atributos ambientais
- Data: 17/05/2024 11:05
- Alterado: 17/05/2024 11:05
- Autor: Redação
- Fonte: Setur-SP
Ave endêmica da Mata Atlântica consta no guia de destinos para a observação de aves
Crédito:Setur-SP
A Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) participa esta semana do maior evento de observação de aves do Brasil, a 17º Avistar Brasil 2024, realizado de 17 a 19 de maio, em São Paulo, e reforça a importância desta atividade para o crescimento do turismo paulista.
Com estande provendo 11 regiões turísticas do estado e participação no Fórum Nacional de Turismo de Observação de Aves, que acontece durante a feira, a Setur-SP aposta no turismo de experiência ligado ao ecoturismo, segmento que mais cresce no país e acrescenta novos fluxos de visitantes a municípios do litoral e interior.
“O turismo de observação de aves é uma atividade sustentável que tem se tornado aliada na conservação dos recursos naturais, além de apoiar o desenvolvimento de municípios com atributos ambientais”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP. O birdwatching, como é chamado, já atrai mais de 15 mil viajantes para destinos paulistas, parte deles estrangeiros, monitorados pela organização Wikiaves.
O Estado de São Paulo atrai observadores de aves não apenas pela biodiversidade – há municípios com mais de 500 espécies catalogadas, como Ubatuba – mas também pela forma como alguns destinos se organizaram para receber um público que cresce cerca de 20% ao ano, com atividades monitoradas e pacotes em agências de viagem e operadoras de turismo.
É o caso de São Francisco Xavier, um distrito de São José dos Campos, que realiza festivais sobre o tema e oferece roteiros para um tipo especial de turista: os birdwatchers. O relevo acidentado e a permanência de extensos remanescentes florestais na região favorece a visão de espécies ameaçadas de extinção como o sabiá-cica e o papagaio-de-peito-roxo, na presença de guias biólogos e trilhas consolidadas.
Até a cidade de São Paulo, conhecida pelos arranha-céus, abriga mais tipos de aves que todo o Chile ou Portugal. São 506 espécies catalogadas, segundo o Inventário da Fauna Silvestre do Município de São Paulo. A variedade se deve a dois corredores verdes que passam pela cidade: as serras da Cantareira e do Mar, além dos mais de cem parques urbanos espalhados por seu território.
Recentemente, a Setur-SP lançou um guia virtual (https://www.turismo.sp.gov.br/publico/include/download.php?file=112) com os principais destinos de observação de aves do Estado, além de imagens de pássaros endêmicos, dicas de parques e áreas verdes onde podem ser observados e principais atrativos turísticos do município, incluindo arte, cultura e gastronomia, tornando a experiência de viagem ainda mais atraente. Também trabalha com um guia temático de observação da vida silvestre (https://www.turismo.sp.gov.br/guia-tematico-de-vida-silvestre).
Com mais de 50 expositores, a expectativa da Avistar é atrair cerca de dez mil visitantes, fomentar o debate acadêmico e a discussão do tema com mais de 80 palestras. Assim como na edição do ano passado, espera-se que mais da metade do público visite o evento pela primeira vez.