Quilombo MemORÍa ganha duas apresentações gratuitas em Diadema
Dirigida por Eduardo Silva e estrelada André Santos e Miriam Limma, a peça conta o reencontro entre avó e neto, quando ele a tira do isolamento durante a Covid-19 e a leva para morar junto dele, com o intuito de resgatar as histórias e memórias da avó enquanto é tempo
- Data: 08/05/2024 17:05
- Alterado: 08/05/2024 17:05
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Espetáculo de André Santos, foi indicado ao prêmio Shell 2023
Crédito:João Caldas
O potente espetáculo Quilombo MemÓRIa, de André Santos, estreou em 2023 e rendeu a seu autor uma indicação ao prêmio Shell na categoria de melhor dramaturgia. Agora, a peça, dirigida por Eduardo Silva e protagonizada por André Santos e Miriam Lima, ganha duas apresentações gratuitas no Teatro Clara Nunes (no dia 15 de maio, às 20h) e no Centro Cultural Serraria (no dia 16, às 20h), ambos localizados em Diadema, na Grande São Paulo.
A dramaturgia trata essencialmente da questão da ancestralidade a partir de um pilar importante da cultura africana: a oralidade. Por milhares e milhares de anos, povos do continente africano têm transmitido saberes por meio da fala, já que grande parte dos povos são ágrafos.
QUILOMBO pode ter vários significados além de esconderijo, também pode ser agrupamento, aldeia, refúgio, recanto. Já ORI é um termo Yorubá que significa: a mente, a cabeça, a inteligência, a alma orgânica, a essência real do ser, uma intuição espiritual e destino. A memória se perde com o tempo? Pode ser resgatada? Pode ser relembrada?
Quilombo MemORÍa é escrito, dirigido e interpretado por atores negros, que se propoem a criar uma narrativa fantástica que resvala em fundamentos do movimento afrofuturista. Vale ainda dizer que as principais funções criativas do projeto também são exercidas por artistas negros.
Sinopse
No texto, João (André Santos) é um advogado que carrega em si as memórias de muitos momentos com a sua avó, Dona Glória (Miriam Limma), que sofre de Alzheimer e se encontra em risco durante a pandemia do COVID-19. Querendo resgatar sua avó e, com isso, resgatar suas tradições mais ancestrais, ele conduz um “sequestro” para que essas recordações e histórias não se percam.
Sobre Eduardo Silva – direção
Ator desde 1978, participou de filmes publicitários, seriados, minisséries, programas infantis, programas educativos, 10 novelas, curtas-metragens (02 prêmios como melhor ator) e 15 longas-metragens. No teatro atuou em 12 espetáculos infantis, onde ganhou 15 prêmios como Ator Revelação, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Ator (Mambembe, APCA, APETESP, Governador do Estado e Qualidade Brasil), e 25 espetáculos adultos, nos quais ganhou 4 prêmios como Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Ator (Molière, SHELL, Mambembe e APCA). É diretor do Grupo de Teatro GRIOT’S PULSANTES, com seu trabalho mais recente sendo a peça “Olhos Cor de Mel de James Dean” (Zeno Wilde).
Sobre André Santos – dramaturgo e ator
Formado pela Escola de Atores do Centro de Artes Cênicas do TUCA (PUC-SP / 2003), entre os trabalhos recentes destaca: “Quem Prospera, Sempre Alcança”, texto e direção de Leonardo Cortez (2019-2023); “Casa Estranha”, texto e direção de Leonardo Cortez (2021); “Quem Conta um Conto, Aumenta Um Sonho”, Contos de autores brasileiros, direção de Plinio Meirelles (2019-2020), “Muro”, Coletivo Favela em Cena, texto de William Gutierre e André Santos, direção de André Santos (2018)
Sobre Miriam Limma – atriz
Atriz, cantora e roteirista; também é graduada em Letras pela Universidade de São Paulo em Inglês e Português, sendo que durante a graduação, passou dois semestres em Montreal, Canadá onde estudou na Universidade Concórdia. Fez cursos e oficinas de Artes Cênicas, canto, dublagem, locução, roteiro e dramaturgia em diversas instituições, tais como Senac, SP Escola e Instituto Stanislavsky e Roteiraria. Atuou nos musicais “Godspell”, “The Tempest”, “Oh, Brother! e “Ivan Lins em cena” e em peças de teatro, tais como “Te amo, Franco Roo!” e “Te amo, Arô! ̈ dirigidas por Fernando Neves, “Feio” (prêmio APCA) e “Política da Editora” direção de Cíntia Alves, “Otelo 2018”, dirigido por John Mowat, entre outros.
Ficha Técnica
Direção – Eduardo Silva
Codireção – Ananza Macedo
Texto – André Santos
Elenco – André Santos e Miriam Limma
Cenografia – Flávio Serafin
Figurinos, acessórios e visagismo – Érica Ribeiro
Iluminação – Ricardo Bueno
Direção musical – Stela Nesrine
Trilha sonora e composições – Stela Nesrine
Coreografia – Betho Pacheco
Fotografia – João Caldas Filho
Projeto gráfico – Alexandre Ignácio Alves e Ronaldo Lemos (Estúdio Amarelo)
Direção de produção – Sonia Kavantan
Produção executiva – Tiago Barizon
Assistente de produção – Conrado Sardinha
Intérprete de Libras – Karen Nabeta
Produção: LS Gestão e Comunicação Cultural
Realização: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia e Indústrias Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo.
Serviço
Quilombo MemÓRIa, de André Santos
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Acessibilidades: programa em Braille e fonte ampliada, interpretação em LIBRAS e cartilha atípica
Teatro Clara Nunes
Quando: 15 de maio, quarta-feira, às 20h
Endereço: Rua Graciosa, 300 – Centro, Diadema
Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes da sessão na bilheteria
Centro Cultural Serraria
Quando: 16 de maio, quinta-feira, às 20h
Endereço: Rua Guarani, 790 – Vila Conceição, Diadema
Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes da sessão na bilheteria