Programa Ruas Abertas Liberdade completa seis meses com aprovação dos frequentadores

A iniciativa promove a ocupação exclusiva por pedestres em quatro ruas na Liberdade aos domingos e feriados das 9h às 16h

  • Data: 19/04/2024 14:04
  • Alterado: 19/04/2024 14:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo
Programa Ruas Abertas Liberdade completa seis meses com aprovação dos frequentadores

Liberdade

Crédito:Divulgação/Prefeitura de São Paulo

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O Programa Ruas Abertas Liberdade completa seis meses de implantação no mês de abril e quem ganha o presente é o cidadão paulistano, que pode caminhar livremente pelas vias de um dos bairros mais tradicionais da cidade. A iniciativa da Prefeitura de São Paulo conquistou os moradores do centro, e atrai pessoas de diversas regiões, além de encantar turistas.

Caminhar pela Liberdade tornou-se uma boa alternativa de lazer aos domingos e feriados. As ruas dos Estudantes, dos Aflitos, Américo de Campos e Galvão Bueno são as quatro vias públicas que fazem parte do programa e ficam livres de carros para a circulação exclusiva de pedestres das 9h às 16h. Centenas de pessoas circulam por ali, aquecem o comércio e a economia da região. O bairro da Liberdade tem um valor histórico e cultural representativo para a cidade de São Paulo e possui grande diversidade cultural, que estabelece forte atrativo turístico e comercial para a região.

A estação de Metrô Japão/Liberdade tem saída direta para a Praça da Liberdade, local de fácil acesso às vias do Programa Ruas Abertas Liberdade. Nessa praça é possível passear entre as inúmeras barracas de artesanatos e plantas ornamentais e conferir a bela escultura de Deolinda Madre, conhecida como Madrinha Eunice, fundadora da escola de Samba Lavapés, na década de 1930.

Eiko Kotsubo Tabeta, coordenadora dos expositores da Feira da Liberdade e dona de uma barraca há mais de 30 anos, na qual vende os produtos de crochê feitos por ela e a sua filha, percebeu o aumento de turistas aos domingos e feriados depois do programa da prefeitura.

Liderando a quarta geração de vendedores do tradicional doce japonês imagawayaki – bolinho macio e recheado com pasta doce de feijão azuki – Silvia Maeda diz que a feira ganhou um novo público com o Ruas Abertas. Ela conta que antes da pandemia, sua barraca era frequentada por uma clientela tradicional, de moradores do bairro e pessoas idosas. “Agora, temos mais jovens, turistas internacionais e um público bastante rotativo”, diz.

Convite às ruas

Foi só o calor dar uma trégua no último domingo (14), que Márcia Nicoli saiu cedo de casa rumo à Liberdade para aproveitar o dia de folga. Acompanhada do marido e das duas filhas, ela acredita que deixar as ruas livres de carros e abertas aos pedestres permite a exploração tranquila do bairro. “A gente pode ver cada lojinha, cada lugar, mesmo com criança, com tranquilidade e sem se preocupar com carros passando nas ruas. É muito bacana”, opina.

Experimentar novos sabores sem gastar muito é outro ponto positivo de ir à Liberdade aos domingos e feriados. As aventuras gastronômicas começam na Rua dos Estudantes. Nela há grande oferta de restaurantes e barracas de comida de rua, com muitas opções da cozinha oriental. Mas é necessário ter paciência, porque as filas costumam ser grandes.

Em uma fila de Dogkebi, o hot-dog coreano – uma massa frita, que vem em um palito e tem recheio de salsicha e queijo –, estavam quatro amigos de Blumenau/SC. Pela primeira vez no bairro, o grupo estava programado para ir a um show, mas resolveu esticar a viagem e conhecer um pouco a cidade. Suelen Cristina da Silva, médica veterinária e admiradora da cultura coreana, era a mais entusiasmada do grupo de amigos. Ela disse que já tinha planos de visitar a Liberdade, mas o que chamou mesmo a sua atenção foi encontrar as ruas abertas exclusivamente para pedestres. “Isso dá segurança para a gente caminhar”, disse.

História a céu aberto

Lá pertinho, na Rua Galvão Bueno, há todo tipo de comércio: desde lojas de venda de produtos de beleza, mercados, restaurantes, galerias com produtos orientais, que vendem de roupas a comida chinesa, japonesa e coreana. Nessa via é onde se concentra o maior volume de pessoas, e entre uma compra e outra, os visitantes tiram fotos com a Avenida 23 de Maio ao fundo.

A pequena Rua dos Aflitos termina na Capela de Nossa Senhora dos Aflitos. Apesar de fechada aos domingos, a sua fachada pode ser apreciada, assim como a sua história discutida em um dos bares ou restaurantes que ficam com mesas e cadeiras nas vias públicas. Já na Rua Américo de Campos sempre há alguma feira acontecendo.

Histórico do Programa Ruas Abertas

Esta é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo que prioriza a qualificação do espaço urbano a partir das necessidades dos pedestres. O programa tem a intenção de oferecer condições que estimulem a permanência das pessoas, a caminhabilidade e o fortalecimento da região como atrativo turístico e comercial.

O programa Ruas Abertas está implantado na Avenida Paulista e no Bairro da Liberdade, locais que ficam com as vias abertas exclusivamente para pedestres aos domingos e feriados.

Na Liberdade, fazem parte da iniciativa a Rua dos Estudantes (entre a Av. da Liberdade e Rua da Glória), Rua dos Aflitos, Rua Américo de Campos (trecho entre a Rua Galvão Bueno e a Rua da Glória) e Rua Galvão Bueno (trecho entre a Rua Américo de Campos e a Praça da Liberdade). As vias foram definidas após amplo processo participativo junto aos comerciantes, moradores e frequentadores locais.

A operacionalização do Programa Ruas Abertas é de responsabilidade da Subprefeitura Sé e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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  • Data: 19/04/2024 02:04
  • Alterado:19/04/2024 14:04
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo









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