Ação de prevenção sobre Desastres e Infância em São Caetano

Diretores, professores e demais funcionários das 41 escolas de ensino infantil de São Caetano do Sul seguirão, em breve, um protocolo básico e integrado de atendimentos de saúde aos 5.550 pequenos alunos dessas unidades (0 a 5 anos) que, porventura, sofrerem algum acidente nas dependências dos espaços educacionais. Idealizada a partir da parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação da Prefeitura, a iniciativa já começou a ganhar seus primeiros contornos. Tanto que, na tarde desta quarta-feira (15/5), as diretoras das escolas de ensino infantil assistiram a uma apresentação sobre o tema, em atividade que ocorreu no auditório Hospital Municipal Maria Braido, no Bairro Santa Paula – nos próximos dias, um grande evento oficializará a criação do protocolo.

A diretora-clínica do Complexo Hospitalar de São Caetano, Ester Hansen Martins Hono, explica a motivação da iniciativa. “Pensamos nesse projeto para que o atendimento às crianças em casos de eventualidades seja agilizado”, ressalta. “Os profissionais que atuam nas escolas tomarão conhecimento sobre como agir até o socorro chegar, o que evita pânico e assegura a padronização do atendimento e a recuperação mais rápida do aluno acidentado.”

Ester informa também que diretores e professores receberão uma cartilha rica em orientações. O material conterá dicas valiosas sobre como os profissionais devem atuar se os pequenos estudantes tiverem, por exemplo, fraturas, vômitos, convulsões, perda de consciência, engasgos e cortes.

“Solicitamos ainda uma linha telefônica especial nas unidades de ensino infantil que será direcionada à Central 199, para que o pessoal do socorro chegue às escolas o mais rápido possível. Ela será instalada nos locais dentro de aproximadamente 20 dias”, completa a diretora-clínica do Complexo Hospitalar – a intenção, num segundo momento, é expandir o protocolo às outras esferas de ensino.

APRESENTAÇÃO – A médica Nádia Lúcia Silva, coordenadora do Pronto Socorro Infantil de São Caetano, foi a responsável por fazer a apresentação às diretoras – ela contou com auxílio das educadores Evanize Juarez e Keli Patrícia Luca, do Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Cecape) Dra. Zilda Arns.

“É preciso sempre se pensar em estratégias para garantir a segurança do ambiente escolar. Porém, a garotada é esperta e apronta muito. Então os funcionários das escolas devem estar sempre prontos”, pontua Nádia.

Saiba mais: Pesquisa do Unicef e do Governo Federal sobre Desastres e Infância