Governo do Estado vai construir piscinão e canalizar córrego na região do Morumbi

Novo reservatório próximo ao estádio do São Paulo vai beneficiar mais de 1 milhão de moradores e armazenar 44 milhões de litros de água das chuvas

  • Data: 29/01/2024 13:01
  • Alterado: 30/01/2024 09:01
  • Autor: Redação
  • Fonte: SEMIL
Governo do Estado vai construir piscinão e canalizar córrego na região do Morumbi

Assinatura de Autorizo para Início das obras de construção de piscinão e canalização do Córrego Antonico

Crédito:Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

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O governador Tarcísio de Freitas deu nesta segunda-feira (27) o pontapé inicial para uma série de obras estratégicas no combate às enchentes em São Paulo. A gestão paulista vai investir mais de R$ 117 milhões em um novo reservatório subterrâneo e na canalização de parte do córrego Antonico, no Morumbi, zona sul da capital, ao lado do estádio do São Paulo.

“O Governo do Estado vai fazer um trecho da canalização e um dos piscinões, então a gente vai investir R$ 117 milhões. É uma obra de vulto, muito importante para o combate às cheias, esperada há muito tempo e que vai beneficiar toda a região de Paraisópolis e do Morumbi”, afirmou Tarcísio. “É um grande sistema que se interliga e, quando a gente combate cheias aqui, ajudamos a combater também em outros mananciais e rios da cidade de São Paulo.”

A cerimônia no estádio também reuniu a secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, gestores do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, deputados e vereadores, além de diretores do clube tricolor e lideranças comunitárias de bairros da região.

O novo piscinão terá capacidade para armazenar mais de 44 milhões de litros de água – o equivalente a 18 piscinas olímpicas. A previsão é que a obra fique pronta em 2026 e beneficie mais de 1 milhão de moradores da região e locais com grande fluxo de pessoas, como o estádio e o clube social do São Paulo, o hospital Albert Einstein e as instituições de ensino Santo Américo e Visconde de Porto Seguro.

O reservatório ficará embaixo da praça Alfredo Gomes, no extremo da avenida Jules Rimet, e terá um formato circular, com mais de 27 metros de profundidade e 48 metros de diâmetro. Uma vez pronto, receberá as águas do córrego Antonico, que se origina em Paraisópolis e passa sob o estádio do Morumbi e a avenida Jorge João Saad.

Durante chuvas intensas, o piscinão vai acumular o excesso de água e proteger o sistema de drenagem urbana, mitigando riscos de alagamentos. Indiretamente, a obra também terá impacto positivo nas regiões próximas ao córrego Pirajuçara, onde o Antonico desemboca, e ao rio Pinheiros, que recebe as águas dos dois afluentes.

“Esta é uma das obras que o Governo do Estado faz visando a mitigação e o controle de cheias. Sempre temos que pensar em obras estruturantes e é o que estamos fazendo desde o início da gestão. Só no ano passado, fizemos a execução de mais de R$ 1,2 bilhão em obras em todo o estado”, disse a secretária Natália Resende.

Simultaneamente, o Governo do Estado também vai canalizar um trecho de quase um quilômetro do córrego Antonico e revitalizar a praça Alfredo Gomes. Também haverá a instalação de 1,1 km de galerias de drenagem no entorno. Após a conclusão das obras, a Prefeitura de São Paulo ficará encarregada pela operação do piscinão.

“Estamos falando de uma região onde vivem milhares de famílias e por onde circulam estudantes, pacientes, médicos, torcedores e fãs dos shows realizados no estádio. Esse investimento vai garantir mais qualidade de vida para todos e minimizar prejuízos causados pelos temporais cada vez mais frequentes”, destaca Mara Ramos, superintendente do DAEE.

O planejamento do Governo do Estado para o novo piscinão foi feito em conjunto com a Prefeitura de São Paulo, que também vai implementar mais dispositivos de combate a enchentes na zona sul paulistana. Um deles será um segundo reservatório na praça Roberto Gomes Pedrosa, em frente ao portão principal do estádio do Morumbi, com capacidade para 133,6 milhões de litros de água – o equivalente a 53,6 piscinas olímpicas.

Os dois piscinões serão interligados pelo trecho canalizado pelo Governo de São Paulo. Juntas, as estruturas poderão reter mais de 177,6 milhões de litros de água.

Manutenção de piscinões

Atualmente, o DAEE administra 27 reservatórios subterrâneos com capacidade para armazenar 4,7 bilhões de litros de água, o equivalente a 1,9 mil piscinas olímpicas. A autarquia também investe R$ 43,7 milhões em um contrato para limpeza e manutenção de todos os piscinões – a situação de cada reservatório pode ser acompanhada no site

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  • Data: 29/01/2024 01:01
  • Alterado:30/01/2024 09:01
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