Nos circuitos urbanos – Ford Transit 350E MT

Ford Transit 350E MT “mostra serviço” no segmento de chassi-cabine para atender a uma ampla variedade de aplicações

  • Data: 26/12/2023 19:12
  • Alterado: 26/12/2023 19:12
  • Autor: Leo Doca, do "Transporta Brasil"
  • Fonte: AutoMotrix
Nos circuitos urbanos – Ford Transit 350E MT

Ford Transit chassi-cabine 350E MT

Crédito:Leo Doca/Transporta Brasil

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A família Transit cresceu em 2023. Depois das versões para passageiros e o furgão de cargas, a Ford trouxe para o mercado brasileiro em outubro seu veículo comercial leve com transmissão automática, reservando o chassi-cabine como sua última novidade no ano, com variedade de aplicações e a novidade de rodado duplo no eixo traseiro. Com a proposta de oferecer o melhor custo-benefício do segmento, a marca dá mais um passo para a expansão do seu negócio de veículos comerciais no mercado brasileiro. Líder de vendas na Europa e nos Estados Unidos, a Transit é a única do segmento no Brasil a dispor de um modelo com rodado duplo, capaz de atender a duas aplicações, com PBT de 3,5 toneladas (dirigida com CNH tipo B) e de 4,7 toneladas (CNH tipo C), facilitando a unificação da frota.

Com capacidade volumétrica de até 21 metros cúbicose balanço traseiro ajustável, que permite um comprimento total de 6,10 ou 6,60 metros, a Transit Chassi oferece duas homologações legais. A de 4,7 toneladas tem capacidade máxima de carga de 2.601 quilos, enquanto a de 3,5 toneladas carrega 1.401 quilos. A oferta de duas configurações a partir de um único produto-base permite a unificação da frota para atender a diferentes aplicações, como baú, carga seca, plataforma e serviços, com menos complexidade de peças e serviço. A nova Transit Chassi chegou com preço de R$ 260 mil na versão de 4,7 toneladas e de R$ 273.000 na de 3,5 toneladas.

A Transit Chassi é equipada com a mesma motorização dos demais modelos da linha, o 2.0 EcoBlue a diesel, com potência de 165 cavalos a 3.500 rpm e torque de 39,7 kgfm de 1.750 a 2.750 rpm. As versões chassi-cabine da Transit contam apenas com opção de transmissão manual de 6 velocidades com “Overdrive”, com a alavanca de câmbio integrada ao painel. O propulsor tem quatro válvulas por cilindro, turbo de geometria variável, correia de sincronismo banhada em óleo e utiliza óleo SAE 5W30 com trocas a cada 20 mil quilômetros. A durabilidade da Transit Chassi é aumentada pela estrutura robusta, com cabine modular e conceito monobloco, construída com liga de boro e aços de ultra resistência, que garante maior estabilidade e segurança.

 A Transit Chassi vem de série com central multimídia Sync Move com tela de 8 polegadas, Android Auto e Apple CarPlay, direção elétrica, ar-condicionado, comandos no volante, três modos de condução (“Eco”, “Normal” e “Escorregadio”) e travas e vidros elétricos. Seus recursos de segurança incluem controle eletrônico de estabilidade e tração, de torque em curvas e anticapotamento, estabilização de vento lateral e controle de carga adaptativo. A Transit Chassi é a única do segmento de chassi-cabineque vem com conectividade embarcada de fábrica integrada à arquitetura do veículo, sem custo adicional. Facilita ainda a gestão dos veículos com o aplicativo FordPass e o portal FordPass Pro para frotistas, incluindo recursos como sua localização, o acesso remoto aos dados de consumo de combustível e odômetro, o recebimento de alertas de funcionamento e a geração de relatórios de indicadores para o negócio.       

Impressões ao dirigir

Performance nas entregas

São Paulo/SP – O modelo da Transit chassi-cabine testado foi o 350E MT com Peso Bruto Total de 3,5 toneladas e que pode ser dirigido por motoristas habilitados com CNH tipo B. A versão avaliada estava implementada com um baú de alumínio de quatro metros de altura, que permite transportar produtos grandes. Dirigir a Transit pela cidade, com carga completa, é uma experiência tranquila e satisfatória. Durante o teste, o veículo rodou 150 quilômetros por cinco dias pela Região Metropolitana de São Paulo, simulando entregas de materiais de construção.

Por dentro, a Transit mostra que é um dos comerciais leves mais confortáveis do mercado. A começar pelo espaço, a posição de dirigir, o acabamento dos bancos e o apoio de braço direito, geralmente item de veículos com transmissão automática. A cabine tem um design bastante confortável para o motorista. O volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade é confortável e preciso, com direção eletricamente assistida. O banco conta com três níveis de ajuste, bom espaço para as pernas e alavanca de marchas em posição elevada. A cabine vem com compartimento para carregamento de celular com USB, vários porta-copos e porta-documentos. O cluster traz tela de LCD pequena com as principais funções e um assistente de direção, que calcula o giro do motor e “sugere” as trocas de marchas. A Transit conta com uma tela multimídia central de 8 polegadas. A cabine comporta o motorista e dois passageiros, com o lugar do meio podendo se transformar em uma espécie de mesa de trabalho.

Na tocada, a Transit mostra a que veio. Tem um motor com boa potência para as aplicações leves, com a transmissão bem dimensionada, com trocas fáceis. Na terceira, quarta e quinta marchas, a curva de torque se comporta bem para a cidade. A sexta marcha é um “Overdrive”, que ajuda a transitar a velocidades mais altas com economia de combustível. Nos trajetos ao longo de cinco dias, com várias paradas para simular entregas, arrancadas e muito congestionamento na cidade, o veículo fez uma média de 9,5 km/l. O ruído interno é baixo e mal dá para se ouvir o ronco do motor. O que mais se ouve é o ar-condicionado digital bastante potente.

Na dinâmica veicular, a Transit ajuda o motorista com sistema de partida em rampa, sistemas de controle adaptativo de carga, controle eletrônico de estabilidade e sistema anti-capotamento. O último mostra sua importância porque o centro de gravidade do veículo é deslocado devido à altura do baú. Uma característica que deve ser observada nas versões chassi-cabine da Transit é o rodado duplo no eixo traseiro. Se, por um lado, ele permite maior capacidade de carga, por outro, exige pagamento dobrado de pedágio.

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  • Data: 26/12/2023 07:12
  • Alterado:26/12/2023 19:12
  • Autor: Leo Doca, do "Transporta Brasil"
  • Fonte: AutoMotrix









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