Acessibilidades para povos originários marcam programação do Museu das Culturas Indígenas
Participantes fomentam discussões para promoção de uma sociedade mais inclusiva e diversificada; as atividades são gratuitas com retirada de ingresso no site
- Data: 29/11/2023 11:11
- Alterado: 29/11/2023 11:11
- Autor: Redação
- Fonte: Museu das Culturas Indígenas
Acessibilidades para povos originários
Crédito:Divulgação
Debates sobre deficiências e acessibilidades no contexto indígena marcam o início da programação gratuita em dezembro no Museu das Culturas Indígenas (MCI) – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim. As atividades integram a programação da Virada Inclusiva 2023.
Com o tema Vozes unidas, direitos iguais, a primeira atividade do ciclo acontece em 02 de dezembro, às 14h. Crianças atípicas no contexto indígena, impactos da falta de inclusão, preconceito e falta de empatia nortearão a conversa entre Amanda Silva e Sílvia Kaimbé, mães indígenas de filhos autistas. Os relatos das participantes mostrarão suas trajetórias e superações sobre desafios e particularidades ao se tratar de famílias indígenas.
Amanda Silva, da etnia Wassu Cocal (Alagoas), residente na Aldeia Tekoa Porã (Itaporanga – SP), contará, ainda, sua experiência antes e depois do diagnóstico de autismo de seu filho. Silvia Kaimbé, da Aldeia Massacará (BA), e uma das fundadoras da Aldeia Multiétnica Filhos Desta Terra, em Guarulhos (SP), também compartilhará sua experiência como mãe de criança autista e luta por uma sociedade mais inclusiva.
Para contribuir ainda mais com as discussões sobre a acessibilidade na Virada Inclusiva 2023, o Museu das Culturas Indígenas promove um encontro virtual com o coletivo Acessibilindígena, criado por indígenas com deficiência de diferentes povos. Em 07 de dezembro, às 15h, no YouTube do MCI, Siana Leão Guajajara e Ynathari Ampak Xavante Pataxó contarão as articulações do grupo para conscientização, quebra de paradigmas e fomento da da temática da acessibilidade na luta indígena.
Siana Leão Guajajara, indígena do povo Guajajara, da Aldeia Pentecostes, na Terra Indígena Cana Brava (Barra do Corda, Grajaú e Jenipapo dos Vieiras/MA). Estudante do curso de Letras-Português, pesquisadora da Educação Inclusiva no Instituto Federal de Brasília (IFB) e na Secretaria de Saúde Indígena (Sesai). Foi eleita delegada na 17ª Conferência Nacional Livre da Pessoa com Deficiência, é uma das co-fundadoras do coletivo Acessibilindigena e também faz parte da diretoria da União Plurinacional dos Estudantes Indígenas (UPEI), representando os indígenas com deficiência dentro das universidades.
Ynathari Ampak Xavante Pataxó, nascida no Vale do Jequitinhonha, reside no norte de Minas Gerais. É atriz pelo projeto de extensão da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), com referência às culturas indígenas e ciganas; atualmente, estuda Biologia na Unimontes. Como parceira da TEA-BH (Comissão das Associações de Autismo de Belo Horizonte), é representante autista em Minas Gerais, e, também, uma das co-fundadoras do Coletivo Acessibilindígena.
SERVIÇOS
Inclusão e povos indígenas: conversa com mães de famílias atípicas
Data: 02/12
Horário: às 14h
Entrada gratuita com retirada de ingresso no site
Dialogando sobre deficiência no contexto indígena: conversa com o coletivo Acessibilindígena
Data: 07/12
Horário: às 15h
No YouTube do MCI: https://www.youtube.com/@museudasculturasindigenas
Sobre o MCI
Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.
Museu das Culturas Indígenas
Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3873-1541