Nicarágua vence pela 1ª vez o concurso do Miss Universo 2023; Brasil não classifica
Sheynnis Palacios superou outras 83 misses e foi coroada em El Salvador
- Data: 19/11/2023 10:11
- Alterado: 19/11/2023 10:11
- Autor: Fábio Luís de Paula
- Fonte: Folhapress
Crédito:Reprodução
A nicaraguense Sheynnis Alondra Cornejo Palacios, 23, foi eleita no início da madrugada deste domingo (19) como a nova Miss Universo. Ela é a primeira campeã de seu país, que nunca venceu a competição mundial, criada em 1952.
A representante do Brasil, a gaúcha Maria Eduarda Brechane, 19, não entrou no grupo das 20 semifinalistas. Com isso, esta é a terceira vez seguida que o país não se classifica no Miss Universo – antes dela, a capixaba Mia Mamede (2022) e a cearense Teresa Santos (2021), também não fizeram o primeiro corte.
Sheynnis é modelo e uma miss experiente, já que, em 2021, defendeu seu país no Miss Mundo, realizado em Porto Rico – na ocasião, ficou no Top 40. Em 2017, ela teve outra experiência no mundo das faixas e coroas, e participou do certame para adolescentes Miss Teen Universe.
Nascida em Manágua, na Nicarágua, Sheynnis se formou em Comunicação na Universidad Centroamericana e tem um histórico como jogadora de vôlei pela instituição.
Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, as misses Tailândia, Anntonia Porsild, 27, e Austrália, Moraya Wilson, 22. Completaram o Top 5 as misses Porto Rico, Karla Guilfú, 25, e Colômbia, Camila Avella, 28, que era uma das duas mães presentes entre as 84 candidatas deste ano.
Quem passou a coroa foi a norte-americana R’Bonney Gabriel, 29, última vitoriosa na competição mundial. A 72ª edição do Miss Universo aconteceu em El Salvador, e teve quase 20 dias de confinamento no país, onde as misses realizaram uma série de atividades.
No Top 10, estavam ainda as misses El Salvador, Isabella García-Manzo; Espanha, Athenea Pérez; Filipinas, Michelle Dee; Peru, Camila Escribens; e Venezuela, Diana Silva. No Top 20, entraram também as representantes de África do Sul, Camarões, Chile, Estados Unidos, Índia, Jamaica, Namíbia, Nepal, Paquistão e Portugal.
Este é considerado o Miss Universo mais diverso da história, já que além da colombiana, entre as misses estavam também outra mamãe (a Miss Guatemala), duas mulheres transgênero – as misses Portugal e Holanda – e uma miss plus size, a Miss Nepal.
O show da final durou 3 horas e foi exibido no Brasil pelo canal oficial do concurso no YouTube (https://www.youtube.com/@OfficialMissUniverse). Por aqui, não foi transmitido em nenhuma emissora de TV aberta, paga ou streaming. Ao final do concurso, foi anunciado que a edição do ano que vem do Miss Universo será realizada no México.
A grande final teve show do cantor John Legend e foi apresentada pela mesma dupla feminina da última edição: as norte-americanas Olivia Culpo, Miss Universo 2012, e a apresentadora Jeannie Mai Jenkins. No apoio, em comentários e bastidores, tivemos a filipina Catriona Gray, Miss Universo 2019, a jornalista Maria Menounos e Zuri Hall. Pelo canal latino Telemundo, as comentaristas serão a brasileira Júlia Gama e a mexicana Andrea Meza, respectivamente vice e vencedora do Miss Universo 2020.
Os missólgos consultados pela “De Faixa a Coroa”, acertaram parte do pódio deste ano. Nas apostas deles, a coroa estava entre a brasileira Maria Brechane e a tailandesa Antonia Porsild. Depois delas, também estavam no páreo as misses Nicarágua, Porto Rico, Austrália, El Salvador e Índia.