Casa Poéticas Negras cria programação afrocentrada para FLIP 2023

Além da programação literária, o espaço contará com uma área dedicada ao empreendedorismo local e de impacto social

  • Data: 18/11/2023 12:11
  • Alterado: 18/11/2023 12:11
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
Casa Poéticas Negras cria programação afrocentrada para FLIP 2023

Crédito:Divulgação

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Aquilombar-se. Essa é a proposta que a Casa Poéticas Negras leva mais uma vez para a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) como casa parceira oficial do evento, que será realizado entre os dias 22 e 26 de novembro, na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro. 

Neste ano, a organização de impacto social que tem sede e atuação em Paraty, reforça a sua missão de dar voz às experiências, narrativas e expressões culturais afrobrasileiras e indígenas  com foco no letramento racial e social. Para isso, reunirá em seu espaço editoras especializadas em literatura negra e indígena, escritores e escritoras, artistas e empreendedores, com uma programação recheada de debates e trocas afrocentradas .

“Na Casa Poéticas Negras, acreditamos que o letramento racial e social é a base para a construção de uma sociedade justa e igualitária, onde cada voz é uma história a ser ouvida, cada identidade é um patrimônio a ser valorizado.”, pontua Angela Damasceno, fundadora do Casa Poéticas Negras. 

A programação da Casa Poéticas Negras deste ano contará com mais de 40 horas de atividades afroreferenciada, com mesas literárias, lançamentos de livros, sessão de autógrafos, slam, poesia, exibição do documentário Moa do Katende e shows. Tudo isso permeado com a presença de convidadas ilustres do Brasil, como Katiuscia Ribeiro, Luciana Barreto, Dani Balbi, Fayda Belo, a secretária de Meio Ambiente do Rio de Janeiro Taina de Paula, e do exterior como a escritora cubana Teresa Cárdenas

O espaço também será palco para o lançamento de mais de 50 publicações de obras dos catálogos das editoras Coletivo Diversos, FEMINAs, Jandira, Kitembo, Miolo Mole, Pallas e Telha, todas dedicadas à literatura afrobrasileiras, diaspóricas e indígenas. 

“Aquilombar-se é reconectar-se com a força das nossas raízes e celebrar a magia de ter uma programação repleta de cultura negra e indígena, onde a diversidade é o nosso guia.”, reforça Angela.

O que você só vê na Casa Poéticas Negras

Além da programação literária, o espaço contará com uma área dedicada ao empreendedorismo local e de impacto social, com a presença das marcas de Apoema, Ateliê de Benguela e Ateliê Lúh, Dani Guira.Quem também marcará presença é a NUDE, oferecendo degustação de seus produtos 100% plant based e zero pegada de carbono.

O que vai rolar?

Mesas literárias: Durante os cinco dias de evento, a Casa Negras Poéticas oferecerá gratuitamente ao público do evento, uma programação que exalta e promove o pensamento negro e indigena. Em todos os dias, escritores e escritoras,pensadores e artistas estarão apresentando suas ideias e pesquisas sobre temas diversos que atravessam a comunidade negra e indigena brasileira. 

Leituras e performances poéticas: serão realizadas leituras de trechos de suas obras, bem como apresentações poéticas emocionantes que exploram as diferentes facetas do movimento afrobrasileiro e indigena da atualidade.

 Espera-se que essas apresentações possam criar um elo e significância com o público presente.

Lançamento de livros e sessões de autógrafos: durante a Flip 2023, os autores do Casa Poéticas Negras lançarão novas obras, oferecendo aos leitores a oportunidade de adquirir publicações autografadas e de interagir com os escritores de perto.

Programação Completa

22/11

-17h: Histórias, relatos e vivências negras – construindo espaços de  identidade, letramento racial e autocuidado com Pedro Augusto dos Santos e Carla Carrasco. Mediação: Angela DaCor

-18h30: A produção de autoria negra em prosas e versos com os lançamentos de Jeovanna Vieira e Bruno Ribeiro. Mediação: Angela DaCor

-20h: Slam do verso com Brenalta. É uma batalha de poesia falada que acontece mensalmente no município de São Sebastião Litoral Norte de SP. É o único slam ativo na cidade e conta com o título de Slam Campeão do circuito Slam SP 2022 tendo a sua representante Matriarcak, vencedora do torneio.

23/11

-10h: Dance Slam –  Batalha de coreografia de TikTok. Trazendo a integração social por meio da dança, o grupo Dance Slam, utiliza como base coreografias do TikTok para criar um

cenário de batalha com direito a ganhadores e prêmios com Dani Rosa.

-11h: Contos e saberes africanos. Mediação de leitura do conto “O Anel do Rei” e análise a partir do viés ancestral com Beta Ferreira.

-13h: Infância e vivências afroreferenciadas com Sidnei Nogueira (lançamento do livro Menina dos cabelos d’água), Luciana Itanifè (ilustradora) e Priscila Obaci (lançamento Xirezinho – brincando com a natureza) 

-14h: Educação, literatura e cultura para uma sociedade mais inclusiva com Iya Marta Sales, Nelson Maca e Amauri Queiroz 

-15h30: Mulheres e suas vivências poéticas com Beatriz Félix, Analu e Elisa Pereira Mediação: Sandra Regina

-17h: Slam Diversos com Patrícia Jimin e Renato Kola. Nascido em fevereiro de 2018, o Slam DiVersos é um campeonato de poesia falada que reúne três modalidades de Slam em uma só competição: Curta: poemas de até 10 segundos, Amor: Poemas de amor de até 3 minutos, Livre de cronômetro e de tema. O Slam DiVersos é também organizador do Double Slam

-18h30: Sarau baobá com King Abraba. É um coletivo que surgiu em março de 2020, em Itapecerica da Serra, em São Paulo. Fundando por King Abraba, o Sarau Baobá tornou-se itinerante ocupando um papel fundamental dentro das escolas e reúne múltiplas linguagens artísticas como, dança, poesia e música. É um espaço de desabafo, escuta e cura.

-20h: Rodas Negras: Capoeira, samba, identidade é MESTRE MOA PRESENTE! com Roberto Pereira (Perspectiva), Janete Góes Reis e Gustavo McNair. Exibição do doc MOA DO KATENDE e mesa de conversa.

-21h30: Samba do Bebele e Capoeira – A professora do Grupo de Capoeira Angola Angolinha Janete Góes lidera a roda com seus filhos, filhas e amigos. Janete é uma zeladora da Cultura, responsável por resguardar as tradições da capoeira e do samba.

24/11

-10h: Educar para a diversidade. Mediação de leitura com os livros de Noelia Miranda e Tatiana Moreira por Dani Rosa.

-11h: Patriarcado e racismo não combinam com desenvolvimento e a revolução democrática com Juliane Furno, Jailson de Souza e Silva e Rosana Miranda. Mediação: Pauliane

-13h: Emancipação e trajetórias de mulheres negras com o lançamento do livro de Beta Ferreira, Rai Soares e Aline Chermoula Mediação: Jequélie Duarte 

-14h: Saúde Mental e subjetividades das mulheres negras e seus enfrentamentos à negrofobia, com Roberta Federico,  Veronica Santana e Eloá Moraes. Mediação: Tatiana Moreira 

-15h30: Poesia Preta de ontem e de hoje com Esmeralda Ribeiro, Mel Duarte e Angel Aguiar. Mediação: Jéssica Campos

-17h: A história que “esqueceram” de nos contar com  Ynaê Lopes, Luciana Brito e Roberto Pereira. Mediação: Marília Teles

-18h30: Diversidade e bem-viver: as múltiplas autorias em literatura indígena com Geni Nunez, Janau  e Ellen Wassu. Sarau Urucum com Jamile Anahata

-20h: Xotarau, como o nome já sugere é um sarau erótico, organizado por mulheres pretas e lésbicas, moradoras da zona leste de São Paulo. A ação tem como objetivo proporcionar um espaço onde todos os corpos se sintam acolhidos e livres para serem quem gostaria de ser com Dani Rosa e lançamento do livro “Vinho Retinto” com King a Braba

-21h30: ADRINKAZ – influências afro-jazzísticas. O show reunirá músicos de origens e histórias diferentes que produzem uma linguagem futuro-ancestral comum, com raízes culturais negras.

25/11

-10h: Narrativas de mulheres negras: estratégias e tecnologias sociais para emancipação com Dani Balbi, Thaina Briggs e Valesca Lins Mediação: Veronica Santana

-11h30: História, cultura e memória do pensamento negro com Henrique Marque Samyn  Marcelo Augusto Monteiro. Mediação: Thaina Briggs

-13h: Literatura e historiografia preta: histórias que precisam ser contadas com Vitor Trindade com o livro ‘O Ogan Alabê’, Renato Silveira e o ilustrador Edson Ike com ‘Linhas pretas – Machado de Assis’. Mediação: Luana Vignon 

-14h30: Qual a nossa onda? A escrita negra na ficção científica e fantástica com Marco Aurélio, Lu Ain Zaila e Henrique André. Mediação: Israel Neto 

-16h: Sarau do Capão com Tawane Theodoro e Jéssica Campos. É um coletivo que surgiu em Janeiro de 2017. Fundando por Tawane Theodoro e Jéssica Campos, duas mulheres pretas e periféricas. O evento é uma mescla de poesia, dança, música e as diversas formas de arte, debate questões de gênero, raça e classe.

-17h30: Movimento negro, lutas antirracistas  e relações étnico-raciais no mundo contemporâneo com Richard Santos, Flávia Rios e Luiza Mandela Mediação: Vitor Trindade

-19h: Combinaram de nos matar. Mas nós combinamos de não morrer, com Fayda Belo, Luciana Barreto e Hananza. Mediação: Catita

-20h30: Filosofia e literatura afrodiaspórica para emancipação com Teresa Cardenas (Pallas), Katiuscia Ribeiro e Josane Silva Souza (Pallas) Mediação: Richard Santos

-22h: Samba do Quilombo 

26/11

-10h: Racismo ambiental e as estratégias de mulheres de axé como liderança com Tainá de Paula, Iya Flavia Pinto e Iya Marta Sales. 

-11h30: Escritas que vencem distâncias e lançamento do livro ‘É cada vez mais urgente manter vivo o que nos resta’ com Ana Elizabete Machado, Jequélie Duarte e Marília Teles. Mediação: Samira Calais.

-13h: A Pluralidade da Margem com Tawane Theodoro e Jéssica Campos. Mediação: Brenalta 

-14h30: As culturas negras nos quadrinhos e HQs com Rodrigo Candido e João Miranda Mediação: Israel 

-16h: A produção de conhecimento como estratégia de luta pelos territórios com Mestre Joelson da Teia dos Povos e a Laura Braga Quilombo da Fazenda. Mediadora: Camila Haddad

-17h30: Contos de nossa terra com Máximo Lustosa e Paulo S. Oliveira e Jô Freitas. Mediação: Ana Elizabete Machado

-19h: Encontrão poético: Sarau descansa militante

-20h30: Spokén Word: Match (Música & Poesia) com Patrícia Jimin, King a Braba e Brenalta

Sobre o Casa Negras Poéticas

Fundada em 2019, a organização de impacto social, com sede e atuação em Paraty, tem como propósito, promover a equidade racial e cultural por meio da educação, da valorização da identidade negra e indígena. Buscando capacitar, inspirar e unir comunidades, fortalecendo o letramento e a autoafirmação, para a construção de um futuro inclusivo e representativo.

Onde fica a Casa Negras Poéticas na FLIP?

Rua Comendador José Luiz, 398 Centro Histórico, Paraty 

Onde acompanhar nas redes sociais?

Site:https://casapoeticasnegras.com.br/

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  • Data: 18/11/2023 12:11
  • Alterado:18/11/2023 12:11
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