Chuva de meteoros tem pico neste sábado; saiba como observar
Fenômeno está em curso desde o dia 26 de setembro e dura até 22 de novembro
- Data: 21/10/2023 15:10
- Alterado: 21/10/2023 15:10
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
A chuva de meteoros orionídeos ocorre anualmente devido à poeira deixada pelo cometa Halley.
Crédito:Reprodução/Nasa
Um espetáculo poderá ser observado no céu neste sábado, 21. A chuva de meteoros orionídeos que está em curso desde o dia 26 de setembro atingirá seu pico nesta noite, segundo a Agência Espacial Americana (Nasa). Considerada uma das mais belas chuvas de meteoro do ano, a Orionidas ocorre anualmente e tem o auge em outubro.
De acordo com a Nasa, durante o pico de atividade a chuva pode alcançar até 23 meteoros por hora observados em um céu sem luminosidade de luzes artificiais e da Lua. Além da luz dos meteoros em si, a queda deles gera um rastro brilhante, complementando o espetáculo. A chuva de meteoros poderá ser vista tanto no Hemisfério Norte quanto no Hemisfério Sul e a melhor visibilidade será à meia-noite.
Para observar o fenômeno, além de ir para um local sem luminosidade, as pessoas que estão no Hemisfério Sul, que é o caso de quase a totalidade do Brasil, devem se deitar no chão com os pés voltados para o Nordeste. Quem estiver no Hemisfério Norte, deve se deitar com os pés na direção Sudeste. É necessário também que o céu esteja sem nuvens para facilitar a observação.
A velocidade dos meteoros pode alcançar até 66 quilômetros por segundo durante o fenômeno.
“Em menos de 30 minutos no escuro, seus olhos se adaptarão e você começará a ver meteoros. Seja paciente – o show vai durar até o amanhecer, então você terá bastante tempo para dar uma olhada”, afirma a Nasa.
Os orionídeos são formados no rastro do cometa Halley. Quando a poeira liberada pelo cometa colide com a atmosfera da Terra, a partir da passagem do nosso planeta pela órbita do Halley, ocorre a chuva de meteoros. O cometa demora 76 anos para orbitar ao redor do Sol, a última vez que ele pôde ser observado na Terra foi em 1986.