Parapan de Santiago 2023: Brasil divulga lista de natação e tiro esportivo
São divulgados 38 nadadores de 12 unidades federativas, que compõem a segunda maior Seleção Brasileira em número de atletas na competição que vai acontecer de 17 a 26 de novembro
- Data: 10/10/2023 13:10
- Alterado: 10/10/2023 13:10
- Autor: Redação
- Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
Crédito:CPB
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulga nesta terça-feira, 10, 38 atletas de natação e oito de tiro esportivo que representarão o país nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, que acontecerão de 17 a 26 de novembro. Com isso, a delegação brasileira está completa e terá 322 atletas de 17 modalidades, além de nove atletas-guia, três calheiros e dois goleiros.
A convocação da Seleção Brasileira que irá aos Jogos Parapan-Americanos foi realizada ao longo de três semanas. Antes, já haviam sido anunciados atletas das modalidades atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol PC (Paralisados Cerebrais), futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, rúgbi em cadeira de rodas, taekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa e tiro com arco.
A natação conta com o segundo maior número de atletas na convocação, somente atrás do atletismo (60), sendo 21 homens e 17 mulheres. Campeões paralímpicos e mundiais como Carol Santiago (S12 – baixa visão), Gabriel Araújo (S2 – limitações físico-motora), Gabriel Bandeira (S14 – deficiência intelectual), e Talisson Glock (S6 – limitações físico-motora) estão entre os convocados.
Na natação, são convocados 13 paulistas, cinco cariocas, quatro paranaenses e mineiros, três catarinenses e dois representantes de Rio Grande do Sul e Pernambuco. Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Ceará, Pará, e Goiás terão um nadador cada.
A natação é uma das modalidades mais vencedoras na missão brasileira em Jogos Parapan-Americanos. Somente em Lima 2019, foram 127 pódios conquistados no total, sendo 53 ouros, 45 pratas e 29 bronzes. A Seleção Brasileira de natação paralímpica foi ao Peru com 40 atletas.
“Temos um grupo bem forte de nadadores, que são protagonistas no ranking das Américas. Então, a expectativa é a melhor e a maior possível para que todos os 38 atletas voltem para o Brasil com medalhas e que a gente supere o desempenho do último Parapan”, afirmou Leonardo Tomasello, técnico-chefe da Seleção Brasileira de natação paralímpica.
Já para a modalidade de tiro esportivo, que fará parte do programa dos Jogos Parapan-Americanos pela segunda vez na história – a estreia foi em Lima 2019 –, o Brasil convoca sete atletas, sendo todos das regiões Sul e Sudeste do país: dois paulistas, um paranaense, capixaba e gaúcho, uma carioca e outra catarinense.
Os paulistas Alexandre Galgani, único representante da modalidade nos Jogos de Tóquio, e Carlos Garletti, o capixaba Bruno Kiefer, e as duas únicas mulheres da equipe – a fluminense Debora Campos e a catarinense Jessica Michalack – estão entre os convocados. No Peru, a Seleção Brasileira de tiro esportivo conquistou dois ouros, cinco pratas e três bronzes.
“Tivemos uma evolução muito grande neste ciclo de quatro anos entre Lima 2019 e Santiago 2023. Todos os nossos atletas estão bem preparados, chegaram em finais de Copa do Mundo, o que mostra esse crescimento do Brasil. Vamos buscar superar os pódios da nossa última participação”, completou James Walter, coordenador de tiro esportivo do CPB. Em 2023, o Brasil obteve a primeira medalha em Mundiais de tiro esportivo ao conquistar a medalha de bronze na disputa por equipes mista em Lima, no Peru.
Ainda nesta terça-feira, são convocados 31 profissionais que vão compor as equipes administrativa e de Saúde do CPB. Ao todo, serão um chefe de missão, três subchefes de missão, oito oficiais administrativos, seis médicos, três fisioterapeutas, três psicólogos, dois nutricionistas, um classificador, um cientista do esporte, uma assessora de imprensa, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem para apoio aos atletas durante a competição na capital chilena.
Desde 2007, quando a competição passou a ser realizada na mesma sede dos Jogos Pan-Americanos (tal qual ocorre nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos), os atletas brasileiros não conhecem outro resultado que não seja o primeiro lugar no quadro geral de medalhas. Foi assim no Rio 2007, em Guadalajara 2011, Toronto 2015 e Lima 2019.
Neste último, o Brasil entrou para história com recorde de conquistas. A delegação brasileira chegou à inédita marca de 308 medalhas, entre as quais 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Nunca nenhum país somou tantas vitórias em uma única edição de Parapan.