Isopor do futuro: projeto propõe aproveitar três resíduos descartados da agroindústria

As embalagens de isopor têm enorme impacto ambiental, desde poluir os oceanos e contribuir para as alterações climáticas globais até pôr em perigo a vida selvagem e causar danos à saúde humana. Para tentar amenizar os impactos desse material, os formandos do curso de Engenharia Química do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), Brenda Isabella Dias Souza, Clara Nogueira Barelli e Luiz Henrique Dalcin Osato, apresentam uma alternativa: desenvolvimento e caracterização de biocompósitos fúngicos para aplicação na indústria de embalagens – mais conhecidos como o isopor do futuro.

O projeto será apresentado na 30.ª edição da Eureka, de 20 a 22 de outubro, das 14 h às 20 h 30, gratuitamente, no campus da Mauá. O isopor é a marca registrada de um tipo de espuma de poliestireno expandido (EPS) usado para diversos fins. É um material leve, impermeável e isolante feito de monômero de estireno. A aluna Brenda explica que o isopor do futuro é sustentável, pois contém três resíduos da agroindústria normalmente descartados.

“A serragem [subproduto de atividades madeireiras], o tecido [resíduo da indústria têxtil, pois se estima que 8 % do total do algodão fiado são perdidos durante o processamento em abridores, batedores, cardas, passadores, penteadeiras maçaroqueiras, filatórios, retorcedeiras e conicaleiras] e, por último, mas não menos importante, a borra de café, uma vez que o café é uma das commodities agrícolas mais importantes do mundo, com cerca de 1 milhão de toneladas produzido anualmente”, diz a formanda.

A ideia do grupo é a de que o projeto seja inserto no mercado de forma gradual, principalmente na proteção de móveis e eletrônicos durante sua armazenagem e seu transporte do fabricante/vendedor ao consumidor final.

Serviço

Evento: Eureka – 30.ª edição

Data: de 20 a 22 de outubro

Hora: das 14 h às 20 h 30

Local: Instituto Mauá de Tecnologia – São Caetano do Sul

Gratuito – aberto ao público

Mais informações: site