Redução no preço do GNV supera 40% de economia para motoristas
A deliberação da Arsesp também contempla redução no segmento industrial
- Data: 19/09/2023 10:09
- Alterado: 19/09/2023 10:09
- Autor: Redação
- Fonte: Comgás
Crédito:Reprodução
A Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado da América Latina, atualizou suas tarifas no domingo (10/09), de acordo com deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) nº 1.414/23 e publicação no Diário Oficial do Estado em 01/09, resultando na redução de 5,8% na atual tarifa do gás natural veicular (GNV) para os postos de combustíveis.
Com essa redução, o uso do GNV se torna ainda mais vantajoso para o motorista, pois a economia em veículos leves pode superar 40%, dependendo da região, quando comparado ao uso da gasolina e do etanol. São muitas as vantagens de se instalar o kit GNV, pois, além de ser mais econômico, o combustível é menos poluente quando comparado a outros combustíveis fósseis.
“A crescente necessidade de soluções que reduzam o impacto ambiental, além de rendimento, economia, instalação e manutenção fáceis e a alta disponibilidade, com mais de 230 postos abastecidos pela Comgás, fazem do GNV uma excelente escolha para os gestores de frota, sejam elas próprias ou locadas, leves ou pesadas”, pontua Guilherme Santana Freitas, head de GNV da Comgás.
Um aspecto importante que deve ser levado em consideração nos veículos de passeio é a eficiência e o rendimento do GNV, que rende o dobro do etanol. Por exemplo, se um automóvel que utiliza GNV consegue rodar em média 14 quilômetros por metro cúbico, na comparação com etanol ele percorre, em média, apenas 7 quilômetros por litro, enquanto com gasolina são somente 10 quilômetros por litro. “Um carro de passeio que rodar 5 mil quilômetros em um mês, poderá economizar mil reais neste período. É uma economia muito relevante, pois são, em média, 200 reais a menos a cada 1000 km rodados”, destaca Guilherme.
Para se avaliar o custo do combustível nos veículos pesados, considerando os rendimentos do gás natural veicular e do diesel e os preços médios desses produtos nos postos pela ANP, a economia do GNV supera 15% por quilômetro rodado frente ao diesel. A economia pode ser ainda maior quando aplicada em projetos customizados, e a Comgás tem cada vez mais atuado para incentivar a criação de garagens de abastecimento em transportadoras e indústrias, o que pode reduzir o custo do frete como um todo. Se uma empresa de logística consegue viabilizar a instalação de um posto próprio de abastecimento dentro de sua sede, a economia de combustível pode ficar entre 30% a 40% comparado com o diesel vendido em postos convencionais.
Cabe ressaltar que a distribuição do gás natural aos postos é realizada por tubulações, processo que minimiza o risco de desabastecimento, como pode ocorrer com outros tipos de combustíveis que tem parcela significativa importada e são distribuídos por caminhões. Outra vantagem que se destaca no caso de frotas pesadas está relacionada ao meio ambiente. Além da redução chegar até 20% na emissão dos gases do efeito estufa, a geração de poluentes locais e material particulado supera 90%. “O gás natural veicular praticamente elimina a ‘fumaça preta’ expelida pelos motores convencionais dos caminhões”, finaliza Guilherme.
Indústrias
A deliberação da Arsesp também contemplou uma redução de até 5,5% no segmento industrial. A área de concessão da Comgás abrange indústrias que atuam em diferentes ramos e vendem para os mais distintos mercados, resultado direto do trabalho de prospecção de clientes realizado pelos profissionais da empresa.
Nos últimos anos, o consumo de gás no segmento industrial vem acompanhando o desempenho da economia e da atividade industrial no Estado de SP. Além de mais econômico, o gás natural polui menos e apresenta maior eficiência calorífica. O número e a variedade de usos do gás no setor industrial são elevados, desde a produção de calor e vapor de baixa pressão até processos que exigem queima sem resíduos e de alta precisão de temperatura. As empresas química e petroquímica, cerâmica, papel e papelão, são exemplos de indústrias que vêm substituindo outras alternativas energéticas pelo gás natural.