Fies: MEC anuncia processo seletivo para 60 mil vagas remanescentes
Prazos de inscrição e os critérios para participar serão divulgados até outubro; os inscritos serão classificados com base em nota do Enem
- Data: 16/09/2023 12:09
- Alterado: 16/09/2023 12:09
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Arquivo/Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta sexta-feira, 15, a previsão de oferta de cerca de 60 mil vagas por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ainda este ano. São vagas remanescentes, ou seja, aquelas cujos financiamentos não foram contratados no processo de seleção regular. Os inscritos serão classificados com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Segundo o MEC, os prazos de inscrição e todos os critérios exigidos para participar do processo seletivo serão divulgados até outubro, por meio de edital.
Nas edições anteriores, a ocupação de vagas remanescentes se dava por ordem do registro da inscrição no sistema. Agora, os inscritos serão selecionados de acordo com a classificação de suas notas no Enem. Serão consideradas as edições do exame a partir de 2010.
Outra mudança para o preenchimento de vagas, de acordo com a pasta, é que todas as mantenedoras de instituições de ensino superior privadas poderão participar do próximo processo seletivo, independentemente de ter participado de edições do Fies já realizadas este ano, o que não era permitido nas seleções passadas.
Os prazos e critérios para participação das instituições de ensino serão também definidos em edital previsto para ser publicado até o final de setembro.
O Fies foi criado em 1999 e oferece financiamento a estudantes em instituições particulares de ensino a condições mais favoráveis que as de mercado. O programa, que chegou a firmar, em 2014, mais de 732 mil contratos, sofreu, desde 2015, uma série de mudanças e enxugamentos.
Um dos principais motivos para as mudanças nas regras do Fies foi a alta inadimplência, ou seja, estudantes que contratam o financiamento e não conseguem quitar as dívidas, o que trazia elevados gastos para os cofres públicos.