Cordel e baile de rua são os temas da mostra Territórios Culturais Periféricos

A atividade, que integra a programação paralela à Ocupação Milton Santos e é realizada aos domingos na calçada do Itaú Cultural

  • Data: 01/09/2023 08:09
  • Alterado: 01/09/2023 08:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural
Cordel e baile de rua são os temas da mostra Territórios Culturais Periféricos

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Nos domingos 3, 10, 17 e 24 de setembro, o Itaú Cultural traz novidades para a mostra Territórios culturais periféricos, que acontece dentro do projeto Arte na Rua em sinergia com a Ocupação Milton Santos. As linguagens exploradas neste mês são a literatura de cordel e o baile, procurando fazer o público refletir sobre o conceito de território idealizado por Milton Santos. Para ele, este é um espaço sem fronteiras definidas baseado na experiência cultural, onde as subjetividades coletivas lhe dão forma e sentido.

Territórios culturais periféricos tem curadoria dos produtores Eleilson Leite e Adriano José, do projeto Estéticas das Periferias. Integrando o Arte na Rua, é realizado sempre a partir das 15h, na calçada em frente ao Itaú Cultural, na Avenida Paulista, com apresentações de artistas, cada uma com duração de 30 minutos. 

A programação começa no dia 3 com o cantor, poeta e cordelista cearense Costa Senna, acompanhado por poetas do Sarau Bodega do Brasil. Haverá, ainda, um varal de cordéis na calçada para que cordelistas vendam suas publicações, como em uma minifeira.

Dança

No dia 10, a dança entra em cena com o estilo forró urbano, em apresentação dos dançarinos Evandro Paz e iris De franco. Acompanhada de outros casais, a dupla mostra passos deste gênero musical. Ao final, abre-se a pista para quem quiser dançar.

Ele tem mais de 30 anos de carreira desenvolvida no Brasil e no exterior, difundindo o forró e suas derivações, desde a vertente urbana até as expressões em pares. Ela, por sua vez, desenvolveu um método de forró chamado Uaná Urbano, com o qual formou milhares de dançarinos de forró pelo Mundo. 

O dancehall comanda a apresentação do dia 17. A dança originária da Jamaica é apresentada pela Academia Dancehall, escola e grupo de dança criada em 2017, voltada à ampliação dos saberes da cultura jamaicana Reggae-Dancehall. Por meio da produção de atividades acessíveis ao público, permite a democratização, acesso e fortalecimento da cultura reggae no Brasil.

A programação fecha no dia 24, guiada pelo samba rock do projeto artístico-cultural Coletiva AGBÁ. O grupo apresenta O Corpo que Samba, espetáculo que investiga o samba em suas diversas vertentes, tendo como protagonista o samba rock a partir de sua tradicionalidade. Nele, os movimentos de terreiro são aproveitados como matriz dançante afro diaspórica, onde o gênero, enquanto dança e música, faz com que vidas e famílias periféricas, principalmente pretas, continuem existindo.

Criado na zona leste de São Paulo, Coletiva AGBÁ tem o objetivo de viabilizar espaço e estrutura onde as vozes de mulheres e homens, moradoras, moradores e artistas dos terreiros no entorno sejam ouvidas.

SERVIÇO

Arte na Rua – SETEMBRO

Mostra: Territórios culturais periféricos 

Dias 3, 10, 17 e 24 de setembro (domingo), sempre às 15h 

Local: calçada do Itaú Cultural 

Duração: 30 minutos 

Capacidade: livre 

Classificação indicativa:?livre 

Gratuito (a mostra integra a programação em sinergia com a Ocupação Milton Santos) 

Dia 13 de agosto 

Costa Senna

Dia 10 de agosto 

Forró Urbano

Dia 17 de agosto 

Dance Hall

Dia 24 de setembro

Samba Rock

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  • Data: 01/09/2023 08:09
  • Alterado:01/09/2023 08:09
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural









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