Maternidade discute direitos e amamentação na volta ao trabalho

Nesta semana que marca o início a campanha Agosto Dourado, acompanhantes de bebês internados na UTI neonatal da Maternidade São Luiz Star participam de uma roda de conversa sobre os direitos das mães de prematuros e a relação entre amamentação e volta ao trabalho.

O tema escolhido está alinhado ao da Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), que acontece entre os dias 1 e 7 de agosto e, neste ano, tem como slogan “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”. 

A iniciativa, promovida pela Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA, sigla em inglês), conta com a participação de cerca de 120 países e uma programação que busca promover o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais de idade.

“Quando falamos de amamentação, lembramos quase que instantaneamente do bebê que mama no seio, mas infelizmente isso nem sempre é uma realidade para mães que acompanham seus filhos prematuros na UTI Neonatal, por conta do quadro clínico delicado”, destaca Marcia Regina da Silva, enfermeira obstetra e especialista em aleitamento materno da Maternidade São Luiz Star, da Rede D’Or.

“Por isso decidimos abrir as ações desse ano com foco nas mães da UTI neonatal, fazer algo voltado para acolhimento e orientação, já que agora existe uma legislação específica para casos de bebês prematuros”, complementa a profissional.

Desde o ano passado, uma decisão proferida pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a licença-maternidade para mães de bebês prematuros passa a valer após a alta hospitalar da mãe ou do recém-nascido, no caso de internações superiores a duas semanas, e não mais na data do parto.

“Neste momento de internação a questão da volta ao trabalho pode não estar presente, já que há outras prioridades, mas é um tema que lá na frente, quando finalmente puderem ir para casa o bebê, vai fazer muita diferença”, explica Regina. 

O evento contou com a presença de Dra. Maria Antonieta Dias Faisal e Dr. Linaldo Miranda Alves, membros do Departamento Jurídico da Rede D’Or, que abordaram temas como licença maternidade, detalhes e entendimento da legislação vigente, as principais práticas das empresas, além dos direitos dos cônjuges.

“O mais relevante dessa discussão sobre o período de licença maternidade para famílias com bebê prematuro é proporcionar segurança para esses pais de que terão tempo de ficar com o bebê em casa, independentemente do período de internação”, enfatiza Dra. Maria Antonieta.

A roda de conversa contou ainda com a participação da jornalista Adriana Veronez e a advogada Flávia Ribeiro, cofundadoras da página @_maesdepequenos. Ambas vivenciaram a rotina da UTI neonatal com seus filhos e, a partir dessa experiência, criaram uma rede de apoio formada por mães de bebês prematuros.

Durante o encontro, além de trazer informações, elas compartilharam histórias e trouxeram acolhimento para as mulheres que enfrentam o mesmo desafio.

Para Maria Augusta Gibelli, diretora Médica da Maternidade Star, ações como essa são importantes nos casos onde há uma quebra de expectativas em relação à maternidade.

“É essencial fazer um acolhimento completo, dando atenção também aos sentimentos, dúvidas e emoções que dominam os pais nesses momentos difíceis. Com informação e troca de experiências, pudemos trazer um pouco de alívio”, acrescenta a diretora.

Cuidadosamente projetada para atender pacientes e familiares em um dos momentos mais especiais de suas vidas, a Maternidade Star reúne toda a expertise do Hospital São Luiz, um dos mais tradicionais de São Paulo, com o serviço premium da Rede D’Or.

Trata-se de uma maternidade com o que há de mais moderno em termos de tecnologia hospitalar e corpo clínico formado pelos maiores especialistas do país. A unidade conta com Unidades de Terapia Intensiva e semi-intensiva Adulto e Neonatal, pronto-socorro, centro obstétrico, 90 apartamentos, salas exclusivas para cesarianas, cirurgias fetais e neonatais.