Protocolo Não se Cale de Thiago Auricchio vira realidade em São Paulo
Agora, São Paulo conta com mecanismos para combater a violência sexual em bares, baladas e restaurantes
- Data: 02/08/2023 17:08
- Alterado: 02/08/2023 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Crédito:Divulgação
O Protocolo Não se Cale de autoria do deputado estadual Thiago Auricchio (PL) foi regulamentado pelo governador Tarcísio de Freitas em cerimônia realizada, no Palácio dos Bandeirantes, na última terça-feira (1º).
“Estamos dando um passo simbólico para construir um Estado melhor para as mulheres. Precisamos garantir que elas sejam respeitadas e possam desfrutar dos seus momentos de lazer da melhor forma possível. O protocolo será de grande valia nessa luta”, explica o deputado estadual.
Na regulamentação, o Governo do Estado estabelece que a partir de agora, bares, restaurantes, espaços de eventos, hotéis e estabelecimentos do setor de lazer deverão prestar auxílios previstos no novo protocolo diante de qualquer pedido de socorro ou suspeita de caso de assédio, violência ou importunação sexual.
“O caso envolvendo o atleta Daniel Alves mostra o quanto esse protocolo é oportuno e necessário. Foi a partir do acionamento dele que a polícia conseguiu rapidamente acompanhar o caso e realizar toda investigação de forma exitosa. Quando o setor de comércio contribui dessa maneira quem ganha é a população”, pontua Thiago Auricchio.
Para que esse atendimento seja realizado de forma adequada, a gestão do governador Tarcísio preparou um curso de capacitação gratuito para cerca de 1,5 milhão de profissionais que atuam nos setores de entretenimento, lazer, gastronomia em todo o Estado, com duração de 30 horas.
“É fundamental que esses profissionais sejam capacitados e possam compreender como devem agir em situações em que as mulheres estejam em risco dentro desses locais. Entender, acolher e assistir, são os pontos iniciais e necessários para que esses ambientes se tornem seguros para as mulheres. São Paulo mostra mais uma vez porque é referência em defesa da mulher”, conclui o parlamentar.