Escolas de São Paulo mostram cultura negra, indígenas e samba
Veja como foi o primeiro dia de desfiles do grupo especial
- Data: 18/02/2023 12:02
- Alterado: 18/02/2023 12:02
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Crédito:TV Brasil
Sete escolas do Grupo Especial abriram o carnaval no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, nessa sexta-feira (17). A Independente Tricolor foi a primeira a entrar na avenida com o enredo Samba no pé, lança na mão, isso é uma invasão!.
O samba-enredo, cantado por Pê Santana e Lico Monteiro, faz alusão à estratégia para vencer batalhas, partindo da vitória grega sobre os troianos, e à conquista de espaços, uma referência ao retorno da escola ao Grupo Especial em 2023, após três anos no grupo de acesso.
Na avenida, os carros mostraram os principais símbolos da mitologia, como o famoso Cavalo de Troia; os Mistérios do Mar Egeu; e a escultura mais alta da escola, o Deus da Mitologia Grega Ares, que representa a guerra. Outros deuses foram mostrados no desfile, como Hermes, o mensageiro; Hades, deus do submundo; Afrodite, deusa do amor; Erebro, deus da escuridão e o deus Dionísio. O casal de porta -bandeiras simbolizou Helena e Páris, que deu origem à Guerra de Troia, uma disputa entre gregos e troianos, por volta do século 12 a.C.
Acadêmicos do Tatuapé
A Acadêmicos do Tatuapé surpreendeu com uma sereia de olhos brancos na comissão de frente e evoluiu mostrando a homenagem à cidade de Paraty, no litoral do Rio de Janeiro.
A natureza exuberante da cidade foi retratada pela escola em carros que mostravam os indígenas que moravam na região, além dos caiçaras e quilombolas. Até o movimento hippie, que se concentrou na cidade nos anos 60, foi simbolizada em duas alas.
Dourada, a Ala das Baianas mostrou que a cidade também foi caminho do ouro, cercada pela Mata Atlântica. Com o enredo Tatuapé canta Paraty! Do caminho do ouro à economia azul. Patrimônio mundial, cultura e biodiversidade. Paraty cidade criativa da gastronomia foi interpretado por Celsinho Mody.