Importância da vacina bivalente é diferente para cada grupo prioritário
As pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença precisam se proteger
- Data: 14/04/2023 10:04
- Alterado: 14/04/2023 10:04
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Vacina
Crédito:Rovena Rosa - Agência Brasil
Desde o início da vacinação contra a Covid-19, sempre que uma nova faixa etária é inserida no esquema vacinal, se inicia com a chamada dos grupos prioritários, como idosos, pessoas com sistema imunológico comprometido, grávidas e puérperas, entre outros.
A vacina bivalente contra a Covid-19, por exemplo, introduzida no calendário vacinal da cidade de São Paulo em fevereiro, é destinada apenas a grupos prioritários e está disponível para idosos a partir de 60 anos, indígenas, imunossuprimidos, grávidas e puérperas. Profissionais da saúde também podem recebê-la, se houver doses remanescentes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs)
Saiba mais sobre estes grupos e por que são considerados prioritários.
Pessoas com 60 anos ou mais
Na terceira idade, a função imunológica torna-se menos eficaz e o corpo fica mais vulnerável a infecções. O envelhecimento é um fator de risco para doença grave e óbito pela doença.
Pessoas em instituições de longa permanência
De modo geral, são indivíduos com quadro de doenças crônicas que convivem em ambientes fechados, onde há também o risco de doenças infecciosas se manifestarem mais rapidamente. Desta forma, precisam fortalecer o sistema imunológico.
Gestantes e puérperas
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra o coronavírus durante a gravidez e puerpério tem sido recomendada amplamente para prevenir doenças graves e mortes nesta população. Os bebês têm risco de complicações associadas à doença, incluindo insuficiência respiratória e outras complicações graves. Logo, a transferência de anticorpos maternos para o feto é um benefício adicional da vacinação de gestantes.
Indígenas, ribeirinhos e quilombolas
São grupos que frequentemente vivem em condições de vulnerabilidade, além de uma elevada carga de comorbidades, aumentando o risco de complicações e mortes por Covid-19.
Profissionais da saúde
Por estarem mais expostos à Covid-19, há maior risco de contaminação pelo coronavírus, com o consequentemente adoecimento e possíveis complicações por conta da doença, por isso a necessidade de priorizar a vacinação.
Pessoas com deficiência permanente
Devido às limitações e mais dificuldades de adesão a medidas de proteção, como o uso de máscaras, precisam da proteção do imunizante.
População privada de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas
É importante se vacinarem porque são vulneráveis a doenças infectocontagiosas por conviverem em ambientes fechados, o que aumenta os riscos de transmissão de doenças. Consequentemente, isso dificulta a adesão a medidas não farmacológicas para cuidados pessoais.
Pessoas com comorbidades
Por terem outras doenças prévias, possuem riscos aumentados de desenvolverem formas mais graves de Covid-19.
Imunocomprometidos
Com o sistema de defesa comprometido e debilitado, seja por problema genético ou condições que se manifestam ao longo da vida, precisam de proteção contra o Covid-19.
Considera-se pessoas com imunossupressão aquelas:
• que tenham Imunodeficiência grave (deficiência do sistema de defesa do corpo);
• que estejam fazendo quimioterapia para tratar algum tipo câncer;
• que tenham feito transplante de órgão ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) e por isso usam remédios que afetam suas defesas;
• que vivam com HIV/Aids;
• que façam uso de corticoides, em doses maiores que 20mg ao dia;
• que façam uso de prednisona ou medicamento semelhante por 14 dias ou mais;
• que usem remédios que afetam o sistema de defesa do corpo.
• que tenham doenças intestinais que causem inflamações;
• que façam hemodiálise;
• que sofram de doenças inflamatórias crônicas autoimunes (quando o próprio organismo ataca o sistema imunológico da pessoa) como esclerose múltipla, artrite reumatoide, doença de Crohn etc.
Veja o esquema de vacinação na cidade de São Paulo no Vacina Sampa