Exposição “Mulheres e Flores” no Butantã Shopping Homenageia as Mulheres Através da Arte
Com exposição coletiva e obras à venda, o Butantã Shopping comemora o mês das mulheres com força e delicadeza
- Data: 08/03/2023 07:03
- Alterado: 08/03/2023 07:03
- Autor: Redação
- Fonte: Site Arte Ref
Exposição “Mulheres e Flores”
Crédito:Divulgação
O Butantã Shopping em parceria com a Abrasci (Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura), sob Direção de Samir Chelala e Curadoria de Waldireni Morais Chelala apresenta a exposição coletiva: “Mulheres & Flores”, uma Homenagem ao Dia Internacional das Mulheres.
A Exposição conta com 20 artistas e 35 obras que fazem a sua homenagem com figuras femininas e com as flores, como símbolo da beleza, da feminilidade e da força da mulher.
A exposição “Mulheres & Flores” permanece até abril no Piso 2 do Butantã Shopping e além de apreciar o trabalho de diversos artistas o público poderá adquirir as obras.
Entre os artistas podemos destacar os seguintes nomes: Ana Júlia Del Bianco Afarelli, Afonso Louro, D. Malbet, Danielle Andrezza, Gil Motta, Iza Leão, Kátia Almeida, Lilian Piccilli, Luiz Campoy, Maria Goret Chagas, Melissa Almeida, Regina Marder e Victor Marcelo.
Com o espaço permanentemente aberto a diversas exposições em parceria com a Abrasci, Franklin Pedroso, Coordenador de Marketing do Butantã Shopping, destaca a importância da parceria artística para o shopping: “A parceria entre o shopping e a Abrasci vem se fortalecendo a cada dia e não poderia faltar uma exposição para homenagear as mulheres”.
A Exposição “Mulheres & Flores” chega para somar à campanha do Grupo Carrefour Brasil “Viva o seu Poder”, ação integrada que busca celebrar o empoderamento, a potência e as conquistas de todas as mulheres.
Com toda força e delicadeza feminina, nada melhor do que uma exposição de arte para celebrar seu poder.
História da Arte Feminina no Brasil:
Durante muito tempo as mulheres estiveram presentes na produção artística apenas como modelos e musas. Isso se deve, principalmente, às dificuldades de acesso aos equipamentos de ensino da arte e a barreiras sociais que impediam que se dedicassem profissionalmente a essa ocupação.
De modo algum isso significa que elas não produziram e, principalmente, que suas obras não tiveram as qualidades que justificassem a sua inserção nos livros de arte.
Quando as mulheres começaram a participar dos salões de arte, no final do século XIX, a crítica abordava sua produção em relação à de outras mulheres e, eventualmente, em relação à produção de artistas homens vistos como amadores. Assim criou-se uma categoria exclusiva que ficou conhecida como “arte feminina”.
Esse filtro isolava as qualidades estéticas das produções femininas e impedia que fossem avaliadas segundo os mesmos critérios utilizados na abordagem de obras feitas por homens.
A crítica era voltada a identificação de características femininas expressas nas obras feitas por mulheres, como a pincelada leve, o olhar feminino, a delicadeza e outros termos que, sob a análise coerente, não se sustentam nas obras em si.
Dentre os gêneros da pintura ensinados e estimulados pela Escola Nacional de Belas Artes havia uma hierarquia clara, seguida pelo retrato; paisagem; natureza-morta e, por último, pela pintura de gênero.
Durante muito tempo a pintura histórica foi um campo de atuação restrito aos homens, do qual as mulheres eram excluídas pela ausência de domínio da anatomia humana, pelo fato de que não tinham acesso ao ensino da arte, e especificamente ao estudo do nu.
Com o surgimento de uma nova classe média urbana e as transformações do contexto político e social no Brasil, as cenas de gênero começaram a ganhar mais visibilidade. Essas mudanças representaram, também, maiores possibilidades de inserção das mulheres no campo da produção artística.
Mais tarde, com a chegada do modernismo e o enfraquecimento da rigidez temática formal do academicismo, as questões de gênero já não eram mais colocadas como um critério de hierarquia na produção artística, exemplo visto claramente no surgimento de nomes como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, que se encontram em posição de grande relevância na história da arte.
Fonte: Site Arte Ref