ChatGPT: nova ferramenta é considerada um avanço na geração de linguagem de IA

Considerado um modelo de linguagem de última geração e desenvolvido pela OpenAI, o ChatGPT virou febre no mundo, ao ser considerado uma das principais ferramentas de pesquisa em inteligência artificial (IA). Esse modelo de inteligência é construído sobre o GPT – 3, e é projetado para gerar respostas aos prompts fornecidos pelos usuários, por meio de técnicas de aprendizado profundo, para entender e gerar texto com base em padrões e relacionamentos aprendidos com grandes quantidades de dados de texto.

A inteligência artificial pode ser definida como a capacidade de uma máquina de exibir recursos semelhantes aos humanos, como raciocínio, aprendizado, planejamento e criatividade. Nesse cenário, o ChatGPT é uma ferramenta de IA que tem a capacidade de produzir texto coerente e de alta qualidade, o que já foi demonstrado em diversos casos de uso, como chatbots, criação de conteúdo e tradução de idiomas. Essas, entre outras características, fazem o ChatGPT ser considerado um avanço significativo no campo da geração de linguagem de inteligência artificial.

“Esse modelo de inteligência é construído sobre o anterior modelo GPT-3, e é projetado para gerar respostas aos questionamentos fornecidos pelos usuários, por meio de técnicas de aprendizado profundo. Ele foi treinado com base em padrões e relacionamentos aprendidos com grandes quantidades de dados textuais,praticamente com quase tudo o que já foi escrito pelo ser humano”, diz Carlos Menezes, mestre e professor de Inteligência Artificial nos cursos de Tecnologia do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

Entretanto, o especialista lembra que, se pensarmos como um produto, o ChatGPT também ganhou destaque por ter sido rapidamente colocado disponível para o público testá-lo e começar a obter os primeiros resultados. “Vale lembrar que outras empresas têm ferramentas parecidas, como o Google, mas não as colocaram logo à disposição para testes do público. Porém, é importante lembrar que estamos em plena evolução em relação a esses modelos gerativos, que levam em conta as propriedades e experiências humanas para estudos e pesquisas, e que podem nos ajudar a melhorar a produtividade em diversas áreas de trabalho. Sem dúvida, podemos esperar avanços contínuos nessa tecnologia nos próximos anos, que levarão a aplicações e possibilidades ainda mais empolgantes”, conclui o professor Menezes.