Conservatório de Tatuí lança segunda edição da BULI – revista de artes cênicas

Para fomentar a circulação de novos saberes artísticos, o Conservatório de Tatuí — instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerida pela Sustenidos Organização Social de Cultura — apresenta a segunda edição da Revista BULI. O periódico, um espaço de encontro que estimula a troca de experiências, a criação e a reflexão ao conectar artistas e estudantes dos interiores do país, foi lançado em março no Teatro Procópio Ferreira.

Entre as novidades desta edição, está a cobertura de experiências teatrais em novos estados e municípios do interior do país. A BULI conta com a participação de mais de 50 artistas e coletivos de 13 municípios em 7 estados: São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Ceará, Bahia e Acre. “Foi um desejo de toda equipe transitar por outros interiores, contemplar uma gama maior de estados e municípios para que pudéssemos observar fazeres em diferentes regiões”, afirma João Fabbro, um dos editores, produtor editorial da revista e professor no Setor de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí.

Além disso, a construção e troca com diferentes ambientes possibilitou uma maior participação dos estudantes do Conservatório e de outras instituições de ensino na elaboração de sete das onze matérias que compõem esta edição. Três delas inauguram três novas seções da revista: ‘De algum interior’, com reflexões de artistas de outros territórios a respeito de seus processos de criação e resistência; ‘Troca de mensagens’, expondo diálogos entre estudantes de teatro de diversas localidades e escolas do Brasil e ‘Resenha’, uma leitura e análise de livros sobre Artes Cênicas publicados por artistas e coletivos de cidades do interior do país. “Essas seções não nasceram apenas das conversas e reuniões de pautas, mas dos desejos que tínhamos de criar mais espaços dentro da revista para trocas com coletivos, olhares de estudantes sobre suas formações e a valorização de produções dramatúrgicas do interior”, completa João Fabbro.

Outro destaque é a participação de cinco artistas convidados(as) e um crítico que se disponibilizou a elaborar um texto sobre a ação artística realizada por uma das atrizes convidadas para participar desta edição. Em ‘Programa Performativo’, Daia Moura, apresenta um programa, de forma poética e inventiva, ampliando as possibilidades de reverberação que um texto escrito pode provocar em quem o lê.

Seções apresentadas na primeira edição como ‘Tradução de Cena’, ‘Dentro do Conservatório’, ‘Entrevistas’, ‘Projetos não realizados ou Meu fracasso do coração’, ‘Páginas Memórias’ e ‘Intercâmbio entre festivais’ continuam na segunda, contemplando novos(as) artistas e suas criações.

Toda a produção editorial é realizada por professores(as) e estudantes do setor de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí. A BULI conta com a coordenação editorial de Antonio Salvador, gerente artístico e pedagógico de artes cênicas do Conservatório de Tatuí, edição de João Fabbro, Tadeu Renato e Thiago Leite, professores da instituição e produção de arte gráfica de Renata Corrêa, aluna de Artes Cênicas.

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