Thiago Auricchio cobra providências de autoridades espanholas sobre racismo contra Vini Jr
No último domingo (21), durante uma partida entre Real Madrid, time do brasileiro, e o Valência, o atacante foi alvo de manifestações racistas por parte da torcida do time rival
- Data: 24/05/2023 20:05
- Alterado: 24/05/2023 20:05
- Autor: Redação
- Fonte: Alesp
Crédito:Reprodução
Na primeira reunião conduzida pelo deputado estadual Thiago Auricchio, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de São Paulo discutiu, nesta quarta-feira (24), 56 itens entre projetos de lei e requerimentos, entre eles o de autoria do próprio parlamentar que pede providências do Cônsul-geral da Espanha em São Paulo sobre o caso de racismo envolvendo o jogador Vini Jr.
“Com esse requerimento aprovado por unanimidade, a CCJR dá um claro recado que não irá tolerar casos de racismo envolvendo o povo brasileiro. O caso do Vini Jr é emblemático e exige uma resposta urgente das autoridades espanholas por não se tratar do primeiro episódio envolvendo o jogador. Não vamos mais tolerar isso”, explica Thiago Auricchio, presidente do colegiado.
No último domingo (21), durante uma partida entre Real Madrid, time do brasileiro, e o Valência, no estádio Mestalla, o atacante foi alvo de manifestações racistas por parte da torcida do time rival. O jogo chegou a ser interrompido após o brasileiro apontar torcedores que haviam cometido o ato criminoso.
“Tem sido uma situação corriqueira na Espanha e isso não pode ser banalizado ou tratado como normalidade. Infelizmente, de 10 denúncias de racismo contra o Vini Jr, apenas duas resultaram em identificação e punição, o que é intolerável. O Brasil vai juntar forças para cobrar as autoridades espanholas a darem um basta nisso. Como deputado estadual, mas principalmente como cidadão, não vou seguir assistindo isso sem lutar para combater essa covardia”, pontua o deputado estadual.
Após aprovação do requerimento na CCJR, o documento subscrito por todos os parlamentares integrantes da CCJR foi encaminhado para o cônsul-geral da Espanha em São Paulo, Miguel Gómez de Aranda y Villen.