Regularização para ambulantes na capital paulista leva quatro dias
Solicitação do Programa Tô Legal!, que é feita pela internet, melhora a gestão de dados e garante a transparência de todo o processo
- Data: 31/05/2023 12:05
- Alterado: 31/05/2023 12:05
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Comércio
Crédito:Prefeitura de SP
Programa Tô Legal!, da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), é uma alternativa para ambulantes trabalharem dentro da legalidade. O tempo médio para concluir a solicitação e poder trabalhar na capital é de 4 dias.
O serviço autoriza os equipamentos de comércio nas vias públicas com mais facilidade, melhora a gestão de dados e garante a transparência de todo o processo com o solicitante. Há a oportunidade de legalização de diversas atividades em locais de grande movimento, como proximidades de escolas, terminais de ônibus e estações de metrô.
Para realizar o cadastro, o ambulante precisa ter a Senha Web e o Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM). Com essas informações, basta acessar o site do Tô Legal! para iniciar suas atividades comerciais. O Programa “Tô Legal!”, totalmente online e aberto para consultas, é responsável por compilar os dados sobre o comércio de rua na cidade de São Paulo.
O valor da taxa do “Tô Legal!” varia de acordo com o preço do metro quadrado da região escolhida pelo solicitante. Conforme estabelecido no Decreto N.º 62.114 deste ano, 2023, as Portarias de Autorização foram reduzidas em 50% para incentivar a retomada econômica. Atualmente, existem 20.449 Termos de Permissão de Uso (TPUs) e 1.646 Portarias de Autorização ativas na cidade de São Paulo.
Autorização é importante
A autorização garante à população que a pessoa que trabalha na rua está respeitando normas, como as que regulamentam a venda de comida e a que proíbe a comercialização de produtos piratas. Os ambulantes devem dispor do Termo de Permissão de Uso (TPU) ou da Portaria de Autorização no local em que exercem a atividade comercial, podendo ser impressa ou online. Em casos em que a documentação não é apresentada, ocorre a apreensão imediata dos produtos. Os bens inservíveis e/ou perecíveis são descartados, enquanto os bens duráveis são inventariados e encaminhados ao depósito da subprefeitura, que atua como fiel depositária.
Os possuidores são notificados sobre a destinação dos bens no momento da apreensão, recebendo um contra-lacre e informações sobre a possibilidade de retirá-los na subprefeitura da região. O prazo para retirada é de 30 dias corridos, contados a partir da data da apreensão.
A cidade de São Paulo é dividida em 32 subprefeituras, cada uma delas com características diferentes, demandas específicas e perfil de trabalho voltado para a fiscalização do comércio de rua personalizado. As subprefeituras dispõem de equipes de fiscalização que contam com o apoio das 144 equipes de fiscalização do Departamento de Zeladoria Urbana (DZU), órgão vinculado à Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB). Essas equipes realizaram 11.530 apreensões em toda a cidade neste ano.