Pix é considerado principal método pagamento do país

O Pix, lançado pelo Banco Central (BC) em 2020, tem se tornado uma febre entre o público brasileiro. De acordo com dados do BC divulgados recentemente, em 2022, 29% das operações financeiras no Brasil foram feitas usando o Pix – um aumento grande em relação ao ano anterior, quando a ferramenta foi usada em 16% dos casos.   

Com base nesses dados, a ferramenta de transferência instantânea do Banco Central superou o cartão de débito como a principal forma de pagamento utilizada pelo público brasileiro, que, em 2021, representou 23% das transferências realizadas pelos brasileiros, enquanto em 2022 esse número caiu para 19%.

No entanto, essa mudança teve um efeito colateral, uma vez que o aumento na quantidade de transações digitais fez com que a quantidade e o volume de saques em agências bancárias e caixas eletrônicos sofresse uma queda. Em 2020, o BC divulgou que 3,4 bilhões de saques foram realizados. Em 2022, com o aumento da adesão da população ao Pix, esse número diminuiu para 2,6 bilhões. Em relação aos valores transacionados, o montante saiu de R$ 2,5 trilhões em 2020 para R$ 2,1 trilhões em 2022. Considerando que, em 2012, o brasileiro realizou 3,9 bilhões de saques em agências bancárias e/ou caixas eletrônicos, tendo sacado, naquele ano, cerca de R$ 4,5 trilhões de reais.

“A partir do final de 2020, o expressivo crescimento do uso do Pix reduziu, em termos relativos, a participação dos demais meios de pagamento e de transferência na quantidade total de transações financeiras”, explica o Banco Central.

O BC ainda demonstra que a utilização crescente do Pix tem tornado as operações digitais mais populares, o que possibilita que pessoas que nunca haviam feito uma transferência passem a fazer isso.

Mas, mesmo com o aumento do uso do método de transferências instantâneas do BC, outras alternativas de pagamento continuam sendo bastante utilizadas e bem aceitas, como é o caso do boleto, que é tradicional e bastante seguro. O boleto figura entre as modalidades de pagamento favoritas dos brasileiros, havendo inclusive plataformas de cassinos com boleto bancário, onde os usuários podem acessar uma grande variedade de jogos clássicos, como roleta, poker, blackjack e caça-níqueis. Nas plataformas listadas pelo cassinos-online.com, os jogadores ainda podem utilizar os bônus de boas-vindas oferecidos para conseguir rodadas gratuitas, um saldo extra e outras vantagens.

Popular entre públicos específicos
A tendência apresentada pela população brasileira se replica em vários outros públicos, desde o uso do Pix pelo MEI (Microempreendedor Individual), quando pelo usuário de plataformas de apostas esportivas, por exemplo.

Quanto aos MEIs. a terceira edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, feita pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em conjunto com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que 52% dos microempreendedores descreveram o Pix como sua principal forma de receber pagamentos.          Em contrapartida, o cartão de crédito, apesar da sua elevada taxa de manutenção, ocupa a segunda posição, com 20%. O dinheiro em espécie fecha o ranking, com 12%.

No caso dos apostadores, é notável que, em 2023, as casas de palpites esportivos tem o pix como forma de saque e depósito favorita. Um estudo da Gmattos, que considerou dez das principais plataformas de apostas operando no Brasil, mostrou que o pix é bastante popular nessa indústria. O diretor geral da Gmattos Consultoria, Gastão Mattos, afirmou que, “como regra geral, essas casas precisam confirmar a liquidez imediata do depósito feito pelo cliente, uma vez que é possível apostar em eventos que se iniciem instantes após a carga de pagamento”.

Assim, o pix seria um método ideal, “[…] por apresentar alta conversão, alta penetração no público-alvo e se tratar de uma transferência à vista, servindo tanto para o depósito de valores para apostar como para o recebimento de eventuais prêmios ganhos”. afirma.