Zé Celso Martinez Corrêa deixa longo legado de transformação no teatro brasileiro

Parceiro de longa data do Itaú Cultural, o criador do Teatro Oficina foi homenageado em 2009 com a Ocupação Zé Celso, realizada pela instituição com quem ele sempre manteve parceria

  • Data: 06/07/2023 13:07
  • Alterado: 06/07/2023 13:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Itaú Cultural
Zé Celso Martinez Corrêa deixa longo legado de transformação no teatro brasileiro

Zé Celso Martinez Corrêa

Crédito:Agência Ophélia

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“Zé Celso se entregou à missão de despertar paixões e instigar o inconsciente das pessoas – belezas ocultas, sentimentos escondidos. Ele transformou o teatro em um catalisador poderoso para provocar emoções, alimentar desejos e desencadear experiências catárticas em seus públicos infinitos. Evoé, Oficina! E meu pesar para a grande família brasileira das artes e, em especial, ao seu marido, Marcelo Drummond”, diz Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú.

Nas mais de seis décadas dedicadas aos palcos durante os seus 86 de vida, Zé Celso teve momentos dessa trajetória marcados em ações realizadas em proximidade e parceria com o Itaú Cultural. Para além do momento presencial, fica um vasto acervo à história da cultura brasileira e futuras gerações. 

“Zé Celso é muito mais que um mestre, um ícone de muitas gerações do teatro brasileiro. Eu sou uma pessoa do teatro, formada pelo teatro, como atriz e artista antes de qualquer coisa.  Experimentei outras tantas possibilidades de cena e de fruição vendo suas peças”, comenta Galiana Brasil, gestora do Núcleo de Artes Cênicas, Literatura e Música do Itaú Cultural. 

“Tem um teatro que se vai com ele, com sua presença xamânica acontecendo diante dos nossos olhos, ali, no Teatro Oficina, casa sua. Mas ele deixa um legado gigante, de um espaço que é um patrimônio imaterial para o teatro brasileiro e, sobretudo, da formação de públicos que se encantaram pelo teatro, pelo ponto de visto do espectador, e nunca era uma vivência passiva. Era avassalador”, completa Galiana. 

Zé e o IC

Em 2009, o diretor foi homenageado na segunda edição da série Ocupação, da qual participou ativamente. A partir da exposição, foi produzido um material exclusivamente para o site do Itaú Cultural, como uma série de vídeos criada a partir de um longo depoimento dado por Zé Celso ao IC, dividido por temas como Pela Arte e Homenagem à Vida

A série Iconoclássicos, produzida pelo Itaú Cultural, lançou em 2011 o filme EVOÉ! Retrato de um Antropófago, dirigido por Tadeu Jungle e Elaine Cesar. Após seguir em circulação pelo país, está disponível na Itaú Cultural Play. O documentário reúne depoimentos e imagens históricas da carreira do diretor, ator e dramaturgo, tendo como cenários o sertão da Bahia, a praia de Cururipe, em Alagoas, Epidaurus e Atenas, na Grécia, e a casa de Zé Celso, na capital paulista. A plataforma disponibiliza, ainda, Esperando Godot, com direção Monique Gardenberg, e o episódio dedicado a ele na série Camarim em Cena. 

Também abriga o episódio final da quarta temporada da série de entrevistas Camarim em Cena, produzida pela instituição, dedicada a Zé Celso. Em momento especial dentro da série, ele recebeu, no Teatro Oficina, o jornalista e crítico teatral Nelson de Sá, com quem conversou sobre sua vida e carreira, que se confunde com a história do teatro brasileiro. 

Um amplo verbete voltado ao diretor integra a Enciclopédia Itaú Cultural. A transgressão, inovação, experimentação e subversão que marcam essa trajetória estão representadas, em detalhe, em textos, obras, espetáculos, exposições e festivais, que  podem ser conferidos no link https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa104235/jose-celso-martinez-correa.

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  • Data: 06/07/2023 01:07
  • Alterado:06/07/2023 13:07
  • Autor: Redação
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