SP oferece testes gratuitos para diagnosticar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
População pode realizar análises convencionais e rápidas, além de iniciar profilaxias de prevenção ao HIV e retirar preservativos, entre outros serviços, nas 470 Unidades Básicas de Saúde
- Data: 13/07/2023 14:07
- Alterado: 13/07/2023 14:07
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, disponibiliza gratuitamente testes convencionais, testes rápidos e até autotestes para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) como HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C. A transmissão destas doenças ocorrem por relação sexual desprotegida (oral, vaginal ou anal) com uma pessoa infectada, ou da gestante para a criança durante a gravidez, parto ou amamentação. Muitas dessas ISTs são silenciosas e a pessoa pode não perceber os sintomas. Por isso, a prevenção e testagem regular são fundamentais.
Nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital e nos 27 serviços da Rede Municipal Especializada (RME) em IST/Aids há testes convencionais de HIV, sífilis, hepatites B e C, além de realizarem o diagnóstico e o tratamento de outras ISTs.
Testes rápidos
Na unidade móvel do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Cidade, projeto da Coordenadoria de IST/Aids da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), é possível fazer testagem rápida gratuita para HIV, sífilis, hepatites B e C, e iniciar o uso da profilaxia pré-exposição ou pós-exposição (PrEP/PEP) ao HIV. O CTA da Cidade é itinerante, deslocando-se a regiões de maior vulnerabilidade na cidade nas sextas-feiras e sábados. Clique aqui para ter acesso aos endereços dos equipamentos voltados a IST/Aids na rede municipal.
A localização das UBS e demais equipamentos de saúde pode ser consultada na plataforma Busca Saúde.
Confira a agenda dos serviços nas redes sociais da Coordenadoria de IST/Aids.
Principais ISTs
HIV – Trata-se da sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. A Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, transmitida pelo vírus HIV, caracterizada pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento de doenças oportunistas. A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com pessoas vivendo com HIV e/ou Aids que não estão em tratamento ou mantém a carga viral detectável, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomadas as devidas medidas de prevenção.
Sífilis – Infecção causada por bactéria que inicialmente pode provocar ferida indolor nos genitais (pênis, vagina, ânus) e boca e que, se não for tratada, pode se agravar. A transmissão da se dá durante a relação sexual desprotegida com pessoa infectada ou da gestante para a criança durante a gravidez ou parto (transmissão vertical).
Gonorreia – Trata-se de uma bactéria que afeta genitais, garganta e olhos, provoca corrimento uretral amarelado, purulento e com ardor ao urinar; corrimento vaginal, dor nas relações sexuais, porém pode permanecer de forma assintomática quando atinge a cavidade anal ou orofaringe. Quando não tratada, pode causar dor pélvica crônica, dores nas relações sexuais, infertilidade ou gravidez nas trompas.
Hepatites B e C – Doenças transmitidas por vírus que podem provocar danos irreversíveis ao fígado. O contágio se dá por meio de relação sexual, uso de álcool e outras drogas injetáveis (compartilhamento de seringas contaminadas), profissão de risco ou pequenos cortes provocados por objetos perfurocortantes. A hepatite C é transmitida quando há alguma perfuração na pele e contato com o material contaminado, podendo ser sexualmente transmissível, numa escala menor.
Tricomoníase – A infecção é causada por protozoário. Seus sintomas são corrimento vaginal amarelo-esverdeado, odor forte, dor durante a relação sexual, ardência, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Nos homens pode ser assintomático. O contágio se dá durante a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. Por isso, o uso de camisinha nas relações sexuais é a melhor medida de prevenção.
Clamídia – Bactéria que pode atingir os órgãos genitais, a boca, garganta e os olhos. Esta infecção, que muitas vezes avança sem sintomas (principalmente quando atinge a região anal ou orofaringe), pode provocar dores ao urinar e nas relações sexuais, corrimento uretral no homem, vaginal e até doença inflamatória pélvica (DIP), caso não seja tratada precocemente (as mulheres podem não apresentar sintomas em 70% dos casos). Quando não tratada também pode causar infertilidade e gravidez ectópica.
Herpes genital – Causado por vírus, pode acarretar lesões que iniciam com pequenas vesículas (bolhas). Ao se romperem formam feridas dolorosas. É mais frequente na região labial (Herpes tipo 1) e nos genitais (pênis, vagina, vulva, ânus – herpes tipo 2). Não existe cura para herpes, mas há tratamento para as lesões.
HPV – O papilomavírus humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível, que pode causar verrugas e outras manifestações nos órgãos genitais masculino e feminino. O vírus pode provocar lesões graves e desencadear cânceres de colo do útero, vagina, ânus, vulva, pênis e orofaringe. Além da distribuição gratuita dos preservativos como método de barreira, a rede municipal de saúde oferece a vacina contra o HPV, para meninos e meninas, na faixa etária de 9 aos 14 anos.