Três Brasileiros tem chances reais de conquistar Título Mundial de Surfe em Pipeline
Começam neste fim de semana as baterias que apontarão o campeão do mundo em 2019 e que também definirão os dois atletas que representarão o Brasil na estreia do surfe nos Jogos Olímpicos
- Data: 06/12/2019 17:12
- Alterado: 06/12/2019 17:12
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria de Imprensa WSL
Três Brasileiros tem chances reais de conquistar Título Mundal de Surfe em Pipeline
Crédito:Divulgação
Ítalo Ferreira, Filipe Toledo e Gabriel Medina são os três brasileiros entre os cinco únicos concorrentes ao título que vão competir na grande final da World Surf League (WSL) Championship Tour 2019, cuja previsão para realização é entre os dias 8 e 20 de dezembro, a depender do momento das ondas.
A classificação dos três esportistas é um grande momento para o surfe brasileiro, que vem ganhando destaque nos últimos anos e possui três títulos, sendo dois deles conquistados por Medina, nos anos de 2014 e 2018. Em 2015, Adriano “Mineiro” de Souza foi o campeão. Caso vença novamente neste ano, Medina se tornará tricampeão mundial. No entanto, se qualquer um dos três brasileiros vencer o campeonato, isso já será um feito histórico para o Brasil no esporte, pois somará quatro títulos para o país em cinco anos.
Veja abaixo um breve ‘raio-x’ de cada um dos três surfistas brasileiros que disputarão o título na grande final do campeonato:
Ítalo Ferreira:
Ítalo Ferreira é um dos surfistas mais explosivos do mundo, especialmente nas direitas, como as do Pontal de Baía Formosa, onde foi criado. Ele entrou no CT em 2015. Tem um ataque aéreo fascinante e manobras de borda igualmente impressionantes. Logo em seu primeiro ano, já conseguiu fazer uma final na etapa de Portugal com voos incríveis, mas perdeu a batalha aérea para Filipe Toledo. Em 2017, sofreu uma séria contusão no início da temporada e sua segunda final foi só no ano passado, quando levantou o emblemático troféu de campeão em Bells Beach, batendo o tricampeão mundial Mick Fanning na bateria que marcou a despedida do australiano. Depois da primeira vitória, vieram mais duas em 2018, na Indonésia e em Portugal, onde nesse ano conquistou o bicampeonato em Supertubos e assumiu a liderança do ranking. Ele chega forte ao Havaí, para tentar seu primeiro título mundial.
Filipe Toledo:
Filipe Toledo é o surfista mais inovador e progressivo da atualidade, especialmente nas manobras aéreas. Foi ele quem estabeleceu uma nova abordagem para surfar as longas direitas de Jeffreys Bay, usando os aéreos na saída dos tubos e já é bicampeão da etapa da África do Sul, em 2018 e 2019. Também igualou um recorde histórico na etapa brasileira no Rio de Janeiro, com o tricampeonato em 2015, 2018 e 2019. Outra marca impressionante foi a longa invencibilidade em finais, que só foi quebrada esse ano, depois de sete vitórias seguidas. Filipe é filho do bicampeão brasileiro Ricardo Toledo e mudou de Ubatuba para a Califórnia logo depois de ingressar na elite do CT, em 2013. Este é o terceiro ano consecutivo que ele chega na última etapa, em Pipeline, no Havaí, entre os concorrentes ao título mundial da temporada.
Gabriel Medina
Gabriel Medina surgiu para o mundo durante um evento Grommets no Quiksilver Pro France em 2008. Kelly Slater compartilhou as imagens daquele garoto fazendo dois e até três aéreos na mesma onda, ganhando três notas 10 para vencer aquela final com pontuação máxima em Hossegor. No mesmo ano, tornou-se o até hoje mais jovem surfista a vencer uma etapa do WSL Qualifying Series, com apenas 15 anos de idade. Foi em um 6-Star na Praia Mole de Florianópolis (SC), batendo um ídolo local na final, Neco Padaratz. Em 2011, já conseguiu entrar no CT no meio do ano para fazer história de novo, com o início mais fulminante de um surfista na elite, ganhando logo o seu primeiro evento, novamente em Hossegor, na França. Ainda com 17 anos, ganhou novamente, duas etapas depois, em Nova York, sempre usando sua arma mortal, os aéreos. Em 2013, conquistou seu primeiro título mundial na WSL, sendo campeão Pro Junior no evento disputado em Florianópolis (SC). Já no ano seguinte se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão mundial, levando o último troféu da era ASP em 2014. De lá para cá, foram muitas vitórias, feitos inéditos, conquistas espetaculares nos tubos de Teahupoo, de Fiji, até conquistar seu segundo título mundial, no ano passado, coroando o bicampeonato com sua primeira vitória no maior palco do esporte, Banzai Pipeline, Havaí.
Sobre a World Surf League (WSL)
A WSL tem como objetivo celebrar o melhor surfe do mundo nas melhores ondas, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia (EUA), atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.
A WSL vem promovendo os melhores campeonatos do mundo desde 1976, realizando mais de 230 eventos globais masculinos e femininos no ano para definir os campeões mundiais do World Surf League Championship Tour, Big Wave Tour, Redbull Airborne, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, além do WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, enquanto incentiva a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial.
Os principais campeonatos de surfe do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis da WSL. A World Surf League é pioneira em streaming online para uma enorme legião de fãs apaixonados e interessados em ver as grandes estrelas, como Kelly Slater, Stephanie Gilmore, John John Florence e muitos brasileiros, como Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, Silvana Lima, Tatiana Weston-Webb, competindo no campo de jogo mais dinâmico e imprevisível de todos os esportes no mundo.
Para mais informações, visite o site https://www.worldsurfleague.com/