‘Escola Sem Partido’ já está em operação, mesmo sem lei específica, diz Bolsonaro_x000D_

Bolsonaro voltou a afirmar que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, faz um trabalho "excelente".

  • Data: 18/12/2019 16:12
  • Alterado: 18/12/2019 16:12
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
‘Escola Sem Partido’ já está em operação, mesmo sem lei específica, diz Bolsonaro_x000D_

Bolsonaro diz que o trabalho de Abraham Weintraub é excelente

Crédito:Valter Campanato/Agência Brasil

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“No meu entender ele (Weintraub) está sendo excelente. Tem certos jornalistas criticando. Está indo bem”, disse Bolsonaro nesta quarta-feira, 18, a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

O ministro tem sido criticado por declarações agressivas nas redes sociais e resultados do ministério. O presidente disse que o projeto “Escola Sem Partido” já está em operação, mesmo sem uma lei específica. “Já tem impresso nos cadernos o que o aluno tem direito. (Se) o professor quer falar que o PT é legal, o aluno pode falar o contrário sem ser perseguido”, disse.

Questionado por uma apoiadora sobre possível volta de disciplinas de “educação moral e cívica” nas escolas, Bolsonaro disse que “tem coisa que só podemos mudar em 2022”. O presidente emendou novas críticas ao educador Paulo Freire: “Agora, essa filosofia desse tal de Paulo Freire…16 anos e olha como está a educação no Brasil”, afirmou Bolsonaro, que chamou o educador de “energúmeno” nesta semana.

Bolsonaro ainda sinalizou que a prova deveria fazer uma releitura sobre o período da ditadura militar. “Em vez de falar o que aconteceu de verdade de 64 a 85, publicam mentiras”, afirmou. alunos levantaram dúvidas sobre as mudanças que ocorreriam na instituição de ensino. Por isso, a Secretaria de Educação de Campinas marcou uma votação para esta Quarta-feira para consultar a comunidade. Só podem votar alunos com mais de 16 anos, pais e responsáveis dos estudantes e funcionários. Em nota, a pasta disse que a decisão “caberá à população” e o que for decidido será acatado pelo município.

Além de pedir o adiamento da votação para o período letivo, o Centro Acadêmico pede na ação que todos os alunos do 6º ao 9º ano possam votar. “A restrição aos estudantes menores de 16 anos mostra-se decisão antidemocrática, dado que trata-se de uma escola de ensino fundamental (…) pleiteia-se que os alunos, que serão afetados pelo programa, tenham direito a voto”, diz o pedido.

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  • Data: 18/12/2019 04:12
  • Alterado:18/12/2019 16:12
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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