Escola de Novas Tecnologias de SCS realiza mostra virtual das aulas de programação
Por meio da plataforma Google Meet, os alunos puderam compartilhar suas criações com outros colegas e com familiares
- Data: 30/09/2020 17:09
- Alterado: 30/09/2020 17:09
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Scratch Jr - Apresentação de Arthur
Crédito:Divulgação
Felipe Miyakawa, seis anos, estava ansioso para mostrar o game que ele criou nas aulas de Scratch Jr: o desafio de conduzir uma galinha na perigosa travessia de uma estrada. Deborah e Otávio Raspante, irmãos de 11 e 15 anos, resolveram fazer um jogo de dupla na aula de Scratch 2.0: uma corrida entre avião e ônibus por dentro de um labirinto. O jogador que esbarra numa das paredes do labirinto volta ao ponto inicial. Já o Victor Hugo Gonçalves, de 13 anos, desenvolveu um game em cinco fases em níveis crescentes de dificuldade. Sua criação foi inspirada em um jogo comercial cujo nome não deixa dúvidas: “The World Hardest Game” (o jogo mais difícil do mundo). O objetivo é fazer um quadrado vermelho atravessar diversas salas sem ser atingido por bolinhas azuis. “Só consegui ganhar duas vezes. E olha que eu joguei bastante!”, disse orgulhoso o desenvolvedor do jogo.
Esses e mais dezenas de outros jogos de computador, todos elaborados por meio de uma linguagem de programação visual denominada Scratch, foram desenvolvidos na Escola Municipal de Novas Tecnologias Profa. Neusa Maria Nunes, de São Caetano do Sul. A escola realizou uma mostra virtual dos cursos remotos de Scratch para as várias turmas do curso, encerrando nesta terça-feira (29/9). Por meio da plataforma Google Meet, os alunos puderam compartilhar suas criações com outros colegas e com familiares. “O Scratch colabora para desenvolver o pensamento criativo e o raciocínio sistemático dos alunos”, explica o professor Wesley Dourado, diretor da Escola Municipal de Novas Tecnologias.
As aulas foram ministradas remotamente, pelo Google Meet, entre os meses de agosto e setembro: Scratch Jr., para crianças de 6 a 9 anos, sob a mediação da professora Simone Maciel Lourenço, e Scratch 2.0, para a faixa etária de 10 a 14 anos, pela professora Silvia Valério. A coordenação do projeto foi da professora Leia Bastos. Nas aulas de Scratch Jr. formaram-se duas turmas, uma de manhã e outra à tarde. Em cada uma delas, eram mais de 40 crianças envolvidas na atividade. Do Scratch 2.0 participaram cerca de 20 alunos.
Para garantir a organização e o bom aproveitamento das aulas, as professoras e os alunos combinaram regras para perguntas e intervalos. Deu certo. “As crianças foram pacientes, empenhadas, criativas e junto com a ‘prô’ construíram uma caminhada marcada por muita descoberta, aprendizagem e alegria. E, como sempre, o apoio das famílias foi fundamental para o sucesso da experiência”, comemora o diretor Wesley Dourado.