Maior maratona de hackers vai gerar soluções para o Rio Smart City 2020

Serão 42 horas seguidas de desenvolvimento, palestras de alguns dos maiores nomes da inovação no país e no mundo e premiação de R$ 15 mil para a equipe vencedora

  • Data: 16/10/2019 14:10
  • Alterado: 16/10/2019 14:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Hacking.Rio
Maior maratona de hackers vai gerar soluções para o Rio Smart City 2020

Crédito:divulgação

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O Rio de Janeiro receberá entre os dias 18 e 20 de outubro, cerca de 1.500 especialistas em inovação, tecnologia e empreendedorismo, para a segunda edição do festival de cultura digital Hacking.Rio, no Aqwa Corporate, no Porto Maravilha. A iniciativa reúne a maior maratona de desenvolvedores da América Latina e especialistas em negócios para pensar, debater e gerar soluções de alto impacto para problemas reais enfrentados pela sociedade no atual processo de transformação digital. 

Mais de mil desenvolvedores e programadores, designers e profissionais da área de negócios se inscreveram para participar de 42 horas de competição de desenvolvimento de novas tecnologias capazes de solucionar problemas como os de transporte, saúde e educação no Rio. Os perfis foram selecionados por um comitê e alocados nos 15 hackathons temáticos que acontecerão simultaneamente.

Os times vencedores de cada hackathon ganharão R$ 1,5 mil e o grande vencedor do Hacking.Rio, aquele que apresentar o projeto mais bem avaliado por uma banca de especialistas, receberá a premiação de R$ 15 mil. Os participantes, que vêm de todas as partes do país, contarão com o suporte de mentores técnicos e especialistas do segmento.

“Na era da transformação digital, em que buscamos criar negócios exponenciais e reinventar nossas carreiras, o hackathon é uma ferramenta de aprendizado coletivo, ágil, uma experiência única para ajudarmos a inspirar a nova geração de “smart people”. Gente que cria, faz e inova como propósito de vida”, diz Lindália Junqueira, realizadora do Hacking.Rio e co-fundadora do movimento Juntospelo.Rio. O Hacking.Rio nasceu de discussões conduzidas no movimento sobre inovação e formas de tornar o Rio uma cidade mais inteligente e inclusiva. O movimento de empreendedores e líderes setoriais apaixonados pelo Rio de Janeiro se uniu para criar e potencializar soluções de problemas por meio da colaboração, da inovação e da tecnologia.

Entre os palestrantes do congresso, estarão nomes como Armínio Fraga, sócio fundador da Gávea Investimentos; João Kepler, sócio da Bossa Nova Investiments; Alfredo Soares, Head Global SMB da VTEX, Fred Gelli, CEO da Tátil Design e Kiki Moretti, CEO e fundadora do Grupo Inpress.

O evento tem patrocínio da Petrobras. As inscrições podem ser feitas pelo site www.hackingrio.com .

Maratona de hackers

Os temas que os grupos de hackers vão trabalhar (clusters) serão: educação; energia; esporte; alimentação; construção, cultura e economia criativa; seguros; mobilidade; óleo & gás; distribuição e conveniência; segurança, defesa e cybersecurity; sustentabilidade e oceanos; cooperativismo de plataformas e turismo.

Dentro dos desafios de cada setor, deverão ser trabalhados os 17 desafios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030.

Para fornecer comodidade aos participantes, a organização do evento fornecerá alimentação, espaço para descanso e disponibilizará banheiros com chuveiros. Em sua primeira edição, em 2018, o evento já se consagrou como maior hackathon da América Latina, em números. Foram 589 hackers, 187 mentores, 41 jurados e 115 projetos desenvolvidos em 42 horas de programação. Para resistir à maratona, foram consumidas 15.760 garrafas d’água, 5.600 fatias de pizza e 1.800 sanduíches, além de muito café.

Resultados 2018

A equipe vencedora da primeira edição do evento desenvolveu um projeto de Educação: um método de avaliação do desempenho de alunos sem provas tradicionais, através de uma tecnologia de reconhecimento facial. Jovens do Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará se conheceram no evento, formaram um grupo de cinco integrantes e desenvolveram um sistema de análise que mede o engajamento do aluno de ensino à distância pela webcam. O projeto “FocaAí” usa os sensores da câmera do computador para medir reações e uma inteligência artificial, que analisa o percentual de engajamento do aluno, o percentual de chance de evasão e faz ainda um rankeamento entre os estudantes. Dessa forma, é possível adaptar o formato do conteúdo, mudar a abordagem ou ainda definir ações personalizadas por parte do professor.

Essa equipe representou o Brasil no Techcrunch Disruptive 2018, evento de tecnologia que aconteceu em São Francisco, Califórnia, e passou por uma mentoria com alunos brasileiros do MIT e de Harvard, como preparação para concorrer ao Desafio Hack Brasil, em Boston.

“Muitos dos outros 114 projetos continuaram sendo desenvolvidos. Um deles foi a criação do Museu Virtual de Esporte no Rio, que será inaugurado em 29 de maio de 2019. Legado real, resultado do esforço coletivo!”, comemora Lindália.

Serviço:

Hacking Rio

www.hackingrio.com

Data evento: de 18 a 20 de outubro de 2019

Local: Aqwa Corporate – Porto Maravilha – Rio de Janeiro, RJ

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  • Data: 16/10/2019 02:10
  • Alterado:16/10/2019 14:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Hacking.Rio









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