Pesquisa aponta crescimento do mercado imobiliário no ABC
Em Santo André sobe procura por locações e vendas
- Data: 10/12/2021 18:12
- Alterado: 10/12/2021 18:12
- Autor: Andréa Brock
- Fonte: ABCdoABC
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Uma pesquisa inédita feita pelo Conselho Regional de Imóveis do Estado de São Paulo mostra o atual cenário de vendas e locações no Grande ABC. Foram consultadas 94 imobiliárias instaladas nas cidades de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. A periferia foi a região que mais apresentou vendas de casas e apartamentos no mês de outubro no Grande ABC: 50% dos negócios foram nessas áreas. As áreas nobres ficaram com 27,08% e as centrais com 22,92%.
Em Santo André as casas mais vendidas foram as de 3 dormitórios, com 2 vagas de garagem e área útil de, em média, entre 101 a 200 metros quadrados. Para apartamentos, os mais vendidos foram os de 2 dormitórios com uma vaga de garagem e com área útil, em média, de 51 a 100 metros quadrados.
Locações
Santo André também foi a cidade que mais se destacou em termos de locações em outubro, conforme dados da pesquisa divulgados pelo Conselho Regional de Imóveis do Estado de São Paulo.
Para os novos inquilinos de Santo André, a preferência de locação ficou dividida entre casas (89,19%) e apartamentos (10,81%). Em termos de valores, a preferência dos locadores por casas e apartamentos em outubro ficou por imóveis na faixa de aluguel de até R$1.250,00, com 54,55% do mercado. As casas mais alugadas, de acordo com a pesquisa, foram as de 2 dormitórios, sem vaga de gradagem e área útil em média de 50 metros quadrados. Já os apartamentos a preferência foi por locações de unidades com 2 dormitórios, uma vaga de garagem e área útil também em média de 50 metros quadrados.
Para o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo, José Augusto Viana Neto, o Grande ABC vem apresentando um aquecimento no mercado imobiliário constante de uns anos para cá. Conforme ele explica, a pandemia aumentou a procura por imóveis que possibilitem o home-office. Ele acredita que essa tendência de trabalhar em casa veio para ficar. “O home-office melhorou a produtividade das pessoas e o ganho de tempo, uma vez que as pessoas podem fazer reuniões remotas sem ter que se deslocar e perder tempo em trânsito “, afirma o presidente.
Conforme ele explica, as taxas de juros ficaram convidativas durante a pandemia, o que aqueceu o mercado das vendas e também esse novo modelo de trabalho em casa fez muitas pessoas alugarem seus imóveis e procurarem imóveis que lhes proporcione a possibilidade de trabalhar em casa.