Sesc Santana na Virada Cultural
No Sesc Santana, Virada Cultural desse ano tem como base o rock psicodélico. Entre artes visuais e muita música, o Sesc Santana promove um final de semana recheado de atividades gratuitas
- Data: 10/05/2019 16:05
- Alterado: 10/05/2019 16:05
- Autor: Redação
- Fonte: Sesc
Crédito:divulgação
No mês de maio, a Virada Cultural na cidade de São Paulo ocorre nos dias 18, a partir das 18h, e tem fim no dia 19, às 18h. São 24h de muitas atividades e uma programação diversificada nas diversas unidades do Sesc. No Sesc Santana, a temática gira em torno do Rock Psicodélico e independente das décadas de 70, 80, 90 e 2000. Artistas visuais e bandas históricas passarão pelo palco do Sesc Santana, confira a programação:
ARTES VISUAIS
Fiotim – O museu em Movimento | 18 e 19/05 | sábado, das 15h às 23h59; domingo, das 11h às 18h
O Museu em Movimento, é uma “Fábula-Instalação” criada pelo artista plástico mineiro Jorge Fonseca. Nela, um camelô visita um importante museu – o Inhotim – e, presenciando encantado uma verdadeira romaria, descobre ali uma oportunidade de mudar de vida. A partir de então, esse arteiro viajante “se lança na missão de fazer miniaturas de tudo o que viu. Mesmo sem entender nada daquilo e dispor de poucos recursos, produz, à sua maneira, uma série de souvenirs – imitações dos objetos de adoração – visando tirar proveito? da fé, da devoção e da comoção que envolve aqueles romeiros contemporâneos, que adentram o paraíso pós-moderno, ávidos por progresso espiritual, sabedoria e conhecimento – a Luz. Nem o rico e exuberante paisagismo do museu visitado escapa ao seu olhar de rapina”. Por sua vez, este personagem ganha um nome – Jorge K –, uma biografia, personalidade própria e um visual altamente cativante. Jorge K até compõe um cordel – “A Proeza do Mineirim” – por meio do qual conta a sua história. As principais referências utilizadas pelo artista na construção desse projeto foram os mascates (camelôs de outrora) e os Gabinetes de Curiosidades (pequenos circos sobre rodas, que em tempos antigos percorriam cidades do interior, levando ao público uma exposição de raridades, novas descobertas, além de objetos considerados estranhos na época). O trabalho inicial, que era pra ser uma simples barraca de camelô, foi crescendo e se transformou em um trailer, que abriga uma grande instalação (com ares de circo e parque de diversões, com direito a jardins, aves, paisagens, fontes e muito sonho), perpassada por uma fina ironia, que o artista vem destilando ao longo de sua intensa produção.
Local: Deck de entrada. Gratuito. Livre.
Videoinstalação CHICOS | 17 a 24/05 | de terça a sexta, das 13h às 21h; sábado, das 10h às 23h; e domingo, das 10h às 18h
CHICOS é um projeto gay e independente, criado por Fábio Lamounier e Rodrigo Ladeira, de fotografias e depoimentos acerca de questões relacionadas à sexualidade, história, identidade e corpos, atreladas a cada pessoa participante. Uma videoinstalação que exibe interruptamente 25 entrevistas em que homens gays dão depoimentos sobre a descoberta de sua sexualidade, a aceitação do próprio corpo e a relação com amigos, família e sociedade.
Local: Área de Convivência. Gratuito. Não recomendado para menores de 14 anos.
MÚSICA
Som Nosso de cada dia | 18/05, às 19h30
Com quase 50 anos de atividade, passando por diversas formações e caminhos musicais e poéticos distintos, O Som Nosso de Cada Dia é reconhecido como um dos maiores nomes do rock progressivo brasileiro. Formada em 1972 por Pedro Baldanza, o Pedrão, Pedrinho Batera e Manito, lançou em 1974 o LP “SNEGS”, considerado por muitos um dos maiores clássicos do rock brasileiro, que é revisitado neste show especial.
Local: Solário. Livre. Grátis
Bonifrate | 18/05, às 20h30
Após dois anos longe dos palcos, Bonifrate apresenta ao vivo novas composições e faixas dos álbuns “Um Futuro Inteiro”, “Museu de Arte Moderna” e dos EPs “Toca do Cosmos” e “Lady Remédios”. No novo formato, reconstrói suas canções sozinho no palco sobre camadas de loops e mantras envolvidos por violão, harmônica, percussões e teclado.
Local: Deck do Jardim. Livre. Grátis.
Bike | 18/05, às 21h30
Há três anos na estrada, a BIKE segue em turnê com seu terceiro álbum, “Their Shamanic Majesties’ Third Request”, mergulhado em um universo exótico e soturno – que vai além das guitarras psicodélicas e os tradicionais vocais reverberados. Nesse momento, à sonoridade psicodélica do grupo se juntam o toque dos tambores, percussão indígena e o experimentalismo, apontando para um caminho musical mais sereno e maduro.
Local: Solário. Livre. Grátis
Homenagem a Júpiter Maçã | 18/05, às 22h30
O cantor e compositor gaúcho Júpiter Maçã (1968-2015) foi um dos ícones do rock independente brasileiro nas décadas de 90 e 2000, com sua sonoridade que remetia ao psicodelismo dos anos 60 e 70, aliado às suas letras com imagens surrealistas. Para homenagear sua trajetória, músicos que colaboraram e fizeram parte da banda que acompanhava o artista nas mais diversas fases, executam versões emocionantes e emocionadas da obra de Jupiter Maçã.
Local: Deck do Jardim. Livre. Grátis
Olho Nu | 18/05, às 18h e às 22h
Olho Nu é um espetáculo de dança que discute Hip Hop e fragilidade, ressaltando as fragilidades deste corpo potente e, ao mesmo tempo, revelando todo o potencial criativo existente por trás destas fragilidades. Olho Nu oferece ao expectador um olhar diverso e aproximado do universo Hip Hop e de sua dança.
A Companhia Híbrida foi fundada em 2007 pelo diretor e coreógrafo Renato Cruz, dentro do projeto social ‘Arte É o melhor Remédio’ (patrocinado via Lei Federal de Incentivo à Cultura desde 2012), sua composição básica era de alunos das oficinas de danças urbanas ministradas nos anos anteriores.
Local: Área de Convivência. Livre. Grátis
Jorge K | 18/05, às 19h e às 21h
Jorge k é camelô e arteiro viajante e como tal se comporta perante a plateia tentando impressionar, divertir e chamar atenção para o produto que vende: o “remédio para a alma e o espírito” – a Arte. Na performance ele conta como surgiu sua criação – segundo ele “o 1º Food Truck de Arte do Brasil”, a oitava maravilha do mundo contemporâneo, e apresenta ao público o grande circo da arte onde “Nada se cria, tudo se apropria”.
Jorge Luiz Fonseca trabalhou como professor do Departamento de Artes da UFJF e diretor de criação e produção de grupos de artesãos. Sua formação artística é autodidata com diferentes vivências e experiências profissionais como: maquinista de trem, marceneiro, designer de móveis, designer de moda e arte-educador.
Local: Deck de Entrada. Livre. Grátis
Casa das Máquinas | 18/05 | sábado, das 23h30 às 00h
Foi em 1973 que a banda Casa das Máquinas iniciou uma carreia de grande importância na história do rock nacional. Com seis discos em sua discografia, Casa das Máquinas é uma referência. Estreando um novo show a banda visa manter seu legado com pitadas de psicodelia e muito peso, com clássicos como “Casa de Rock”, “Vale Verde”, “Lar de Maravilhas”, “Vou Morar no Ar”, bem como novas canções.
A banda começou quando José Aroldo Binda (Aroldo) e Luiz Franco Thomaz (Netinho), dois ex-integrantes da banda Os Incríveis, juntou-se a Carlos Roberto Piazzoli conhecido como Pisca, Carlos Geraldo Carge, ex-integrante da banda Som Beat, que tocava baixo e guitarra, e Pique, ex-integrante da banda de Roberto Carlos que tocava órgão, piano, saxofone e flauta. No começo ficaram conhecidos como “os novos Incríveis”, fazendo shows por todo o Brasil. Seu repertório incluía músicas de Elvis Presley, Paul Anka, Chubby Checker, Neil Sedaka, entre outros. Nas apresentações vestiam figurinos, se maquiavam e davam grandes performances teatrais no palco. Em 1974 entraram em estúdio e gravaram seu primeiro LP, intitulado “Casa das Máquinas”. Neste primeiro disco a banda seguiu um padrão mais hard rock, que lembrava muito o estilo dos Incríveis. Com a saída de Pique, logo depois da gravação disco, a vaga se abriu para um virtuoso tecladista da época, Mario Testoni Jr., que trouxe Marinho Thomaz (bateria), irmão de Netinho, ambos deram um grande vigor para a banda na época, foi uma das primeiras bandas de rock a usar dois bateristas. Entraram em estúdio em 1975 e gravaram “Lar de Maravilhas”, onde foi adotado um estilo mais progressivo.
Formação atual da banda:
Mario Tomaz (Marinho) – Bateria
Mario Testoni – Teclados
João Luiz – Vocais
Cadu Moreira – Guitarra
Geraldo Vieira – Baixo
Local: Solário. Livre. Gratuito. Sem retirada de ingressos.
Mescalines | 19/05| domingo, das 15h às 16h
Com sua narrativa sonora, o Mescalines constrói uma ambientação preenchida por influências orientais e batidas africanas, regadas a improvisos e melodias criadas pelo duo. Um ritual onde o transe toma conta do espetáculo e coloca o ouvinte frente a frente com o seu primitivo.
Local: Deck do Jardim. Livre. Gratuito. Sem retirada de ingressos.
Ema Stoned | 19/05, às 17h
Formada em 2011, Ema Stoned é um trio feminino instrumental fortemente influenciado por rock psicodélico, noise, jazz e experimentalismo. A banda teve passagens arrebatadoras com a sua “Around Galaxies Tour” por expressivos festivais em São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Pará. Com o lançamento do seu primeiro álbum em 2019, a banda segue experimentando novas sonoridades e formatos.
Local: Deck do Jardim. Livre. Grátis
Vitor Araújo | 19/05, às 16h
O novo trabalho de Vitor Araújo traz fortes influências de The Knife, Björk, Animal Collective e Radiohead, e é completamente diferente de tudo que Vitor já lançou, com forte presença percussiva e o casamento entre elementos eletrônicos e orquestrais. Em sua versão ao vivo foi mantido o caráter orgânico das percussões, mas agora os elementos acústicos e orquestrais dão lugar a uma formação de banda experimental. Guitarras, samples, synths, e computadores se unem ao piano de Vitor e tomam conta do palco.
Local: Solário. Livre. Grátis.
O Terço | 19/05| domingo, das 18h às 19h
Comemorando 50 anos de atividade, O Terço, com Flávio Venturini, Sérgio Hinds, Sérgio Magrão, Sérgio Melo e Cezar de Mercês inicia uma turnê de celebração. No show tocam os principais sucessos dos 21 discos gravados e contam histórias marcantes da extensa carreira.
O Terço originou-se basicamente de dois grupos, o Joint Stock Co. (que integrava Jorge Amiden, Vinícius Cantuária, Cezar de Mercês e Sérgio Magrão) e Hot Dogs (que integrava Sérgio Hinds). Todos eles viriam a fazer parte da banda em diversas ocasiões. O Terço surgiu no final da década de 1960 e a primeira formação foi: Sérgio Hinds no baixo, Jorge Amiden na guitarra e Vinícius Cantuária na bateria. Esta formação gravou o seu primeiro LP em 1970, com uma mistura de rock 50, folk e música clássica.
Com a canção “Velhas Histórias”, composta por Renato Côrrea e Guarabyra, o grupo ganhou o Festival de Juiz de Fora. Em um festival universitário, a banda ficou em 2º lugar defendendo a música “Espaço Branco” de Vermelho e Flávio Venturini (que mais tarde viria a integrar o grupo). A banda também classificou as músicas “Tributo ao Sorriso” (3º lugar) e “O Visitante” (4º lugar), em duas edições do Festival Internacional da Canção (FIC), o que levou a banda a se tornar o grupo revelação pela mídia especializada, com destaque para o vocal trabalhado em falsete, que era uma das características da banda.
Local: Solário. Livre. Sem retirada de ingressos.
SERVIÇO
18 e 19/05. Sábado das 18h a domingo às 18h.
Grátis. Recomendação etária: Livre.
Local: Solário, capacidade: 500 lugares.
Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo.