Abertas as inscrições para o Bolsas FUNBIO
Bolsas FUNBIO destina R$ 1 milhão à pesquisa de campo; Inscrições para mestrandos e doutorandos estão abertas até 1º de agosto
- Data: 14/06/2021 13:06
- Alterado: 14/06/2021 13:06
- Autor: Redação
- Fonte: FUNBIO
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O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), em parceria com o Instituto Humanize, abriu no dia 5 de junho as inscrições para a quarta edição do seu programa Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro. Este ano, a iniciativa também recebe o apoio da Eurofins Foundation. Ao todo, R$ 1 milhão será destinado à iniciativa. As propostas devem ser enviadas pelo site do FUNBIO até as 23h59 de 1º de agosto de 2021.
Criado em 2018, o programa beneficia estudantes de mestrado e doutorado com bolsas para pesquisas de campo. Os valores são de até R$ 20 mil e R$ 38 mil respectivamente.
O processo seletivo é composto por 3 etapas, consecutivas e eliminatórias: inscrição e enquadramento; análise do projeto, cartas de recomendação e demonstração de interesse; e classificação final das melhores propostas. A divulgação dos resultados está prevista para dezembro. Eles serão disponibilizados no site do FUNBIO e anunciados pelas redes sociais.
Os trabalhos devem estar relacionados a um dos seguintes eixos temáticos:
· Conservação, manejo e uso sustentável de fauna e flora;
· Recuperação de paisagens e áreas degradadas;
· Gestão territorial para a proteção da biodiversidade;
· Mudanças climáticas e conservação da biodiversidade.
O Programa Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro é lançado a cada ano no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente e aniversário do FUNBIO, que este ano completa 25 anos. A iniciativa representa um estímulo à pesquisa científica nacional, além da criação de redes de conhecimento e de uma nova geração de líderes. O programa considera todas as regiões do Brasil, dentre os 97 bolsistas já apoiados, 61% são mulheres e 39% são homens – divididos entre 79 doutorandos e 18 mestrandos, de 36 instituições de 20 estados do Brasil + DF.
Entre os resultados do programa estão:
· Identificação de 250 espécies de peixes que vivem nas profundezas do Atlântico, incluindo 50 novos registros no catálogo brasileiro.
· Comprovação de que mosquitos da espécie Aedes aegypti, transmissores de doenças como dengue, têm uma sobrevivência maior que 78%, tanto hoje, quanto em um cenário extremo de mudanças climáticas, no qual a Terra estará cerca de 4.5ºC mais quente.
· Acompanhamento inédito do processo de branqueamento (adoecimento) e recuperação do coral-de-fogo no Rio de Janeiro, gerando dados até então desconhecidos sobre a saúde dos corais no estado.
· Descoberta de um novo grupo de papagaios-de-peito-roxo em Santa Catarina, espécie ameaçada da Mata Atlântica.