Arqueologia, arte e videogame marcam segunda temporada de “Espírito da Luta”
Com três episódios, a série é dirigida por nomes premiados - como Gringo Cardia - e conta com a participação de Deborah Colker, Rodrigo Minotauro e Demian Maia
- Data: 29/06/2020 11:06
- Alterado: 29/06/2020 11:06
- Autor: Redação
- Fonte: UFC
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Combate, UFC e a Academia de Filmes lançam nesta segunda-feira, dia 29 de junho, a segunda temporada da série “Espírito da Luta”. Serão três episódios ao todo, exibidos semanalmente, às 19h, na faixa Sessão Combate. A nova temporada traz uma verdadeira viagem pela história das artes marciais, criando contrapontos entre luta, arqueologia, arte, dança e videogames.
No primeiro episódio, “Arqueologia da Luta”, que vai ao ar nesta segunda, o consagrado atleta de MMA Demian Maia recebe uma aula de história ao viajar pelo mundo para descobrir quando e onde aconteceram as primeiras competições de luta. O lutador começa sua viagem na Grécia, passa pelo Egito e termina perto de casa, no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. A produção é dirigida por Marcos Jorge, vencedor de três Grandes Prêmios do Cinema Brasileiro (promovido pela Academia Brasileira de Cinema, equivalente ao Oscar do Brasil), além de dezenas de conquistas internacionais.
Diretor e criador do espetáculo “OVO”, do Cirque du Soleil, Gringo Cardia é o responsável pelo segundo episódio da série, “Arte e Luta”, que estreia no dia 6 de julho. A produção explora a relação que muitos artistas têm com a luta ao criar seus trabalhos. Ao longo do episódio, coreógrafos, pintores, desenhistas, fotógrafos e figurinistas de todos os lugares do mundo criam performances com seus trabalhos inspirados em atletas de MMA. A bailarina e coreógrafa brasileira Deborah Colker é uma das artistas que participa do episódio. Em bate-papo com o ex-atleta Rodrigo Minotauro, Deborah analisa como a luta e a dança se assemelham na sincronicidade e na construção de movimentos.
“Eu já fui acrobata, já pratiquei kung fu e sempre admirei a luta porque via nela um simbolismo de várias coisas que vivenciamos na nossa trajetória. Quando a Academia de Filmes veio com a ideia do documentário, eu achei incrível, porque nunca havia pensado nessa relação, mas ela faz todo o sentido. Foi um trabalho cuidadoso, que – entre pesquisa e produção – durou quase dois anos. Tive a oportunidade de convidar artistas que já conhecia e conhecer o trabalho de outros grandes nomes.”, conta Gringo Cardia, diretor do episódio.
No dia 13 de julho é a vez da estreia do episódio “Luta Digital”. A produção, dirigida por Denis Cisma, traça um paralelo entre dois universos da luta: videogame e octógono. Ao acompanhar de perto campeões dos maiores torneios de Street Fighter do mundo e lutadores profissionais de MMA, o episódio revela como dois ambientes que parecem ser tão distantes são, na verdade, muito semelhantes.
Para marcar as estreias de cada episódio, vão acontecer no Facebook do UFC Watch Parties com entrevistas e conteúdos inéditos dos diretores e atletas que participaram da série. Os vídeos vão ao ar toda segunda-feira, às 9h.
Sobre os diretores
Marcos Jorge é diretor de filmes, roteirista e curador. Com seus filmes de ficção, foi premiado três vezes com um Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (promovido pela Academia Brasileira de Cinema, equivalente ao Oscar no Brasil), além de dezenas de títulos internacionais. Dirigiu o documentário “O Ateliê de Luzia” e é autor do livro “Brasil Rupestre”, ambos referências sobre arte pré-histórica no Brasil.
Gringo Cardia é designer, diretor e multiartista visual premiado e consagrado no Brasil e no exterior. Dirigiu vários espetáculos visuais em teatro, shows e dança, criando visualmente o espetáculo “OVO’ para o Cirque du Soleil. Também foi responsável por dirigir vários documentários premiados de arte e cultura e mais de 80 videoclipes de música, teatro e dança. Sua marca é realizar projetos não convencionais mais ligados a arte e a cultura.
Denis Cisma é diretor brasileiro, indicado ao Grammy Latino, e premiado no Cannes Lions. Dirigiu videoclipes para nomes como Milton Nascimento, Criolo, Nação Zumbi e Gilberto Gil. Este é seu segundo documentário esportivo.