Idosos de Paquetá (RJ) receberão dose de reforço até o fim deste mês
Os idosos serão divididos em dois grupos e receberão doses das vacinas AstraZeneca e Pfizer
- Data: 16/08/2021 14:08
- Alterado: 16/08/2021 14:08
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Idosos de Paquetá (RJ) receberão dose de reforços até o fim deste mês
Crédito:Fernando Frazão / Agência Brasil
Idosos da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, vão receber ainda em agosto uma terceira dose de vacinas contra covid-19 como reforço da imunização. A iniciativa foi informada hoje (16) pelo secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, ao afirmar que as doses serão aplicadas como parte do estudo realizado em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz.
O projeto de vacinação em massa no bairro insular alcançou 96% de adesão na primeira dose e 85% na segunda, aplicada ontem (15). Pesquisadores também realizam monitoramento sorológico nos voluntários do estudo, que acompanha também pessoas que não podem ser vacinadas, como as crianças.
A pesquisa pretende conferir o impacto da imunização em massa na circulação do vírus e na formação de uma proteção coletiva contra a doença, que beneficia também quem não pode se vacinar. Com a aplicação da terceira dose em idosos, passará a fazer parte do estudo a observação dos efeitos da vacinação heteróloga, quando são aplicadas doses de vacinas diferentes contra uma mesma doença.
“Essa vacinação em Paquetá com a terceira dose vai poder mostrar como funciona a segurança da vacina heteróloga na terceira dose e também vai poder mostrar como acontece a produção de anticorpos dessa vacinação nessa população”, disse o secretário de saúde da capital fluminense.
Segundo Soranz, os idosos de Paquetá serão divididos em dois grupos e receberão doses das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Ele afirma que é provável que a vacinação de idosos com a terceira dose se estenda a toda a cidade, e considerou importante que tanto o município quanto o Ministério da Saúde se prepararem para essa possibilidade.
“É muito importante planejar essa aplicação, porque, se ela for necessária, a gente precisa ter vacina para continuar o calendário”.