Hospital Samaritano Higienópolis passa a realizar transplante de fígado em crianças
Instituição é referência em procedimentos de alta complexidade no país
- Data: 03/12/2021 14:12
- Alterado: 03/12/2021 14:12
- Autor: Redação
- Fonte: Hospital Samaritano Higienópolis
Hospital Samaritano Higienópolis
Crédito:Divulgação
O Hospital Samaritano Higienópolis, da Rede Americas, reconhecido e certificado internacionalmente pelo transplante de rim pediátrico, anuncia que a partir de agora está apto a realizar transplante hepático em crianças. O serviço está em vigor há pouco mais de um mês e já executou dois procedimentos.
O fígado é o segundo maior órgão do corpo e é considerado uma região de conexão entre o sistema digestório e o sangue. Ele trabalha como um purificador e regulador do sangue, que transforma substâncias toxicas em inofensivas, extraindo as células mortas e coagulando o sangue. Além disso, o órgão absorve e armazena os nutrientes derivados dos alimentos, transformando-os em substâncias usadas em outras localidades do organismo.
Segundo a presidente do Departamento Científico de Hepatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dra Gilda Porta, as crianças podem apresentar doenças que comprometam o órgão, impedindo o bom funcionamento e tendo como alternativa para melhor qualidade de vida o transplante. As doenças mais comuns são doenças obstrutivas ( atresia de vias biliares), colestases familiares e cirroses de varias etiologias. Atualmente, no Brasil, cerca de 400 crianças aguardam por um transplante de fígado.
“O transplante pode ocorrer de duas maneiras, com o doador falecido, quando o fígado é retirado de uma pessoa que está em morte cerebral ou inter vivos, que é retirado apenas uma parte do fígado do doador (familiar). Nestes casos, somente adultos podem ser considerados como potenciais doadores”, explica a especialista.
O Hospital Samaritano Higienópolis, conta uma equipe multidisciplinar especializada em transplantes, formada por pediatras, hepatologistas pediátricas, cirurgiões especializados em cirurgia de fígado e vias biliares e em transplante hepático, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, entre outros profissionais.