9 em cada 10 brasileiros querem ser vacinados contra COVID-19, aponta pesquisa Ipsos
Brasil lidera ranking de 15 países sobre intenção de ser imunizado, adesão subiu 24 pontos percentuais de dezembro a fevereiro
- Data: 22/03/2021 11:03
- Alterado: 22/03/2021 11:03
- Autor: Redação
- Fonte: Ipsos
Crédito:Marlon Costa/Estadão Conteúdo
Se a vacina para COVID-19 estivesse disponível, você a tomaria? 9 em cada 10 brasileiros (89%) responderam que sim em pesquisa realizada pela Ipsos com o Fórum Econômico Mundial. O Brasil aparece em primeiro lugar em ranking com 15 países, seguido por Reino Unido (87%), Itália (85%), Espanha e China (ambos 82%) e Coreia do Sul e México (esses dois últimos com 80%). Com a chegada do imunizante, o percentual de pessoas que querem a vacina aumentou 24 pontos percentuais no Brasil entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021.
O Brasil é também o país onde as pessoas têm a intenção de ir mais rápido se vacinar: 78% dos entrevistados pretendem se imunizar imediatamente após a vacina ficar disponível. Na sequência, aparecem Reino Unido, com 75%, e México, com 66%.
“Os brasileiros enfrentam particular insegurança durante a pandemia, não apenas pelos chocantes números de contágios e mortes, mas também pela turbulência de como as informações sobre a doença chegam à população e a confusão sobre as ações de combate. Assim, a vacinação aparece como a solução esperada para todo o sofrimento”, afirma Marcos Calliari, presidente da Ipsos.
O executivo ressalta que os brasileiros já se acostumaram com os grandes programas de imunização, o que torna a ideia de vacinação bastante normal. “Quando a vacinação começou de fato, a adesão à ideia acabou sendo indiscutível, apesar das polêmicas públicas prévias que questionavam sua efetividade – e que hoje parecem não ter mais influência”.
A pesquisa on-line foi realizada pela Ipsos entre 25 e 28 de fevereiro de 2021 na Alemanha, África do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, EUA, Espanha, França, Itália, Japão, México, Rússia e Reino Unido. Foram entrevistadas 13500 pessoas, sendo 1000 brasileiros. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.