Pandemia acelerou empreendedorismo nos jovens
Estudo da Yubo revelou que quase 70% quer independência financeira e mudanças no cotidiano
- Data: 19/11/2021 12:11
- Alterado: 19/11/2021 12:11
- Autor: Redação
- Fonte: Yubo
Pandemia acelerou empreendedorismo nos jovens
Crédito:PeopleCreations/FreePik
O empreendedorismo no Brasil não é uma moda passageira. O país continua sendo um terreno fértil para empreendedores, alcançando a 16ª posição em um levantamento com as maiores 50 economias globais feito pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae, no primeiro semestre de 2021.
As tendências empreendedoras que fazem parte do dia a dia das gerações X e Y, acabam refletindo também na geração Z. E foi por esta razão que o Yubo, a plataforma social da Geração Z, quis saber que tipo de reflexo empreendedor está chegando nos mais jovens da população brasileira.
Muitos dos jovens entre 13 e 25 anos já pensam em ter o seu próprio negócio: 50% afirmam que está previsto abrir um negócio num futuro próximo. Menos de 1 em cada 4 jovens disse que esta oportunidade ainda não apareceu em suas mentes.
Como explicar essa tendência no Brasil e por que tantas pessoas querem abrir seu próprio negócio? Quase 70% dos entrevistados disseram que a solução é ter uma maior independência financeira ou para ganhar mais dinheiro. Já 38% gostariam de mudar de vida e outros 32% de ter uma vida mais equilibrada entre trabalho e lazer.
A pandemia tem sido um grande fator neste processo de aceleração. Sessenta por cento disseram que este cenário os convenceram a criar a sua startup. Enquanto ficavam em casa, muitos jovens ficavam pensando no que poderiam investir. E falando nisso, 34% dos jovens disseram que a razão empreendedora deles é de mudar coisas. Ou 28% disseram que para ter acessos a mais recursos.
O ramo mais citado entre eles para investir foi o setor de marketing/comunicação: 22%, que apareceu quase em um empate técnico com roupas e artesanatos, 20%. Outros setores também apareceram, tais como: tecnologia (16%), alimentação e gastronomia (8%), entretenimento (7%), finanças (6,5%) e prestação de serviços (3%).
Para o diretor de Comunicações e Líder de Políticas da rede social, Lucien Grandval, este pensamento dos jovens revela uma atenção especial aos problemas que eles vêem e convivem no dia a dia deles:
“É um erro pensar que os jovens de hoje não se preocupam com os problemas de sua comunidade. Cada vez mais estão atentos e preocupados em resolver os problemas que os afligem e à sua rede de amigos e familiares ”, declara.
Metodologia
A pesquisa foi feita de forma qualitativa realizada entre os dias 6 e 8 de novembro de 2021 com 1100 jovens entre 13 a 25 anos das cinco regiões do país.